Sala de Estar

Ia ser uma noite estranha, pensei.
-Está vem.. suponho. Anda, vamos... - Peguei na sua mão.

Fomos para a sala. Deixei que Celine escolhesse um filme. Recostei-me no sofá e passei o meu braço à volta dos seus ombros.

Pousei a cabeça no seu peito e estiquei as pernas. O filme era bom, mas eu estava tão cheia que acabei por adormecer.

Eu acabei por ver o filme até ao fim. Quando terminou, fiz o mínimo barulho para não a acordar. Felizmente ela ainda não pesava muito, pelo que peguei em Cel ao colo sem muita dificuldade. Levei-a para o quarto.

Eu já quase me esquecera de que ela queria falar comigo.
Sentei-me no sofá e fiz-lhe sinal que se sentasse ao meu lado.

Sentei-me ao lado dele e abracei-o.
- Hum.. Eu quero tentar.. Nós.. Sexo..

A princípio pensei que fossemos falar de coisas triviais mas então ela disparou aquilo e eu fiquei sem saber o que dizer - Tens a certeza, Cel? Não quero quero pressionar. Sabes que por mim espero até te sentires pronta.

Fiquei em silencio por momentos. Abanei a cabeça. - Sim, tenho sim..- mas como sempre, queria ir com calma. Ainda não estava totalmente preparada.

Um grande sorriso abriu-se no meu rosto - Está bem - Abracei-a e aproveitei para a beijar.

Comecei a rir-me. Aninhei-me nele e retribui ao beijo.
- Amo-te muito Ricci...

- E eu a ti, Cel!
Amava-a com todas as minhas forças. Deixei-nos ficar abraçados. Apesar de ela dizer que estava pronta para tentar, sabia uqe ia ter de ir com calma.

Sorri abertamente. Deixei-me ficar abraçada a ele e aproveitei aquela boa disposição de ambos, para iniciar uma nova conversa. - Tenho duas coisas para te pedir. A primeira é se podemos ir ao casamento do Georgini e a segunda é, se podemos mudar o quarto principal.. - fiz uma careta.

Claro que um momento daquelas só podia ser seguido por pedidos. Ela sabia que nesta altura eu não ia recusar nada - Esse Georgini vai mesmo assentar? Quem diria - Bufei. Eu anda não gostava muito dele - Claro. Faz as mudanças que quiseres.

- Esse Georgini é meu amigo. - ri-me. Mas tinha que lhe dar razão, quem diria. Geo era um homem que adorava estar com tantas "tias" e agora estava noivo. - Mas vamos? - beijei a sua face. - Obrigado..

- Eu sei, mas fez-se passar por teu noivo e não gosto disso - fiz uma careta - Remédio.... - Por ela eu ia a tudo. Mesmo que contrariado.

- Fui eu que tive a ideia de o ter como noivo. Ele gosta de mulheres mais velhas, não faço sequer o estilo dele. - dei-lhe um beliscão. - E também quero um vestido, azul ou preto.. Algo bonito.

- Ainda bem... Au! - Exclamei quando me beliscou.
- Podes ter tudo o que quiseres, meu amor.

Acabei por o morder. Beijei a sua face e sorri.
- Tudo, tudo? - mordi o lábio inferior.

-Tudo, tudo - Não estava em posiçao de lhe negar nada.
- O que é que queres mais?

Eu não tinha muito mais que lhe pedir. Acomodei-me no sofá, estava a ficar desconfortável estar sempre na mesma posição. - Agora só quero e preciso do teu amor.

- Já tens isso e terás sempre.
Respondi e procurei os seus lábios.

Assim esperava. Não queria voltar a perdê-lo, nem afastar-me dele. Procurei uma das suas mãos e beijei-o. Entrelacei os nossos dedos.

Aqueles momentos com ela eram tão preciosos. 
Sorri quando quebrámos o beijo - O que é que queres para o jantar?

Lambi os lábios e sorri. Gostava do seu sabor.
- Hum.. Sinceramente? Surpreende-me. Ham.. E quero algo romântico.

Nós agora eramos muito dados ao romantismo.
- Vai ser dificíl escolher algo assim.. Ainda por cima tu és esquisita.