Sala de Estar

Fiz uma careta. Eu nunca tinha sonhado com nada daquele género. Isso tornava-me o quê? Uma pessoa estranha? - É.. pois, mas não sei. - cocei o couro cabeludo.

sugestões?

- Se ainda não sonhas, vais sonhar. Garanto-te - Prometi deliciado. Ia dar-lhe coisas com as quais sonhar à noite. Comecei por lhe acariciar o interior das coxas.

Ele sempre me surpreendia. Sonhar com sexo? Não me via de todo a fazer isso. Os meus olhos seguiram o seu peito, decorando cada traço seu. Na minha cabeça, sonhar com aquilo, parecia tão estranho.

As minhas mãos foram-se dirigindo aos poucos para a sua intimidade. Ia provocá-la um bocadinho. Fui roçando alguns dedos pelo seu centro, excitando o seu clitóris.

A minha vontade inicial era fechar as pernas e impedi-lo de me provocar. Ele sabia como depressa me excitar. E isso, por vezes, deixava-me de tal maneira dormente que chegava a doer. Gemi.

Com o polegar, ia pressionando o seu clitoris num movimento circular. Com os meus lábios voltei a embater nos seus.

- Hum.. - grunhi contra os seus lábios. Caramba, eu estava a ficar demasiado molhada e obcecada pelo seu toque. O que é que aquele homem me tinha feito?

- diz-me o que queres, Celine... - murmurei ao seu ouvido. Aproveitei para chupar ali. Queria arrepiá-la, queria provocá-la, queria causar uma reacçao.

Voltei a gemer e afastei a minha cara da sua. Olhei-o nos olhos.
- Quero-te a ti.. - murmurei. - a ti..

- Diz-me como... como! - incentivei. Queria ouvi-lo dos seus lábios! Fui mais longe com as caricias e penetrei-a com um dedo.

- Ah, eu sei lá como. Só quero que me fodas! - quase que me engasguei. Voltei a gemer. Apertei os seus ombros com força. As suas provocações deixavam-me à toa.

- é isso mesmo, Celine, pede-me para te foder.
Murmurei extasiado ao seu ouvido. Inseri mais um dedo e movimentei-os com força.

As minhas pernas tremiam constantemente. Fechei os olhos com força.
- Fode-me Enzo, fode-me! Por favor, Enzo..- pedi.

Eu não aguentava estar naquela posição quando ela podia por mais de mim. Com o movimentos os dedos já a deixara num ponto de extrema humidade, ela estava pronta para me receber. Num movimento rápido baixei os boxers - guia-me para dentro de ti - sussurrei ao seu ouvido, colocando as suas mãos perto do meu membro.

Abanei a cabeça e mordi o lábios. As minhas mãos agarraram firmemente o seu membro e juntei-o à minha entrada. A minha ansiedade começou a crescer. Rapidamente fui penetrada.

Como pedido, ela guiou-me até ao seu centro e apartir daí penetrei-a bem profundamente. Queria que ela me sentisse até ao amago, o mais longe possivel.

Todo ele ficou dentro de mim. Uma energia intensa percorreu-me o corpo. Estava em êxtase total.
Gemi. Os meus lábios juntaram-se aos seus e fui-me movimentando contra si.

Estava eu no comando e não queria que ela se movimentasse muito, a não ser que isso lhe desse prazer. Eu estava focado apenas nisso, no seu prazer.
Tão rápido como a penetrei, também tirei o meu membro quase totalmente. Deixava apenas ficar a ponta e então voltava a investir bem fundo. E assim sucessivamente.

Era um alívio quando me penetrava e um sufoco quando se retirava. Aquilo era algo inconstante e saboroso. As minhas unhas percorreram as suas costas. - Enzo.. - gemi roucamente.

Eu sentia que ela estava próxima do orgasmo. Percebia-se na maneira de como o seu corpo me apertava, ávido por mais e se libertar. Eu também estava assim. - quando te vieres, fá-lo de olhos bem abertos. quero ver.

Eu estava tão próxima de vir. Cada movimento seu fazia-me delirar.
Os meus olhos encontravam-se com os seus.
Quando por fim atingi o orgasmo, soltei um grito de alívio.

Primeiro vi-a entrar no climax. O intenso prazer que perpassou pelo seu olhar iniciou a minha descarga, o meu orgasmo. Descaí depois para cima dela, mas ainda continuava duro.

Fechei as pernas contra os seus quadris e apanhei os seus cabelos. Ele continuava dentro de mim, era uma sensação boa.
Foi então que o meu olhar se cruzou com o de uma outra pessoa. Oscar.. olhava-nos deveras surpreso e meio que constrangido. Trazia um envelope dourado na mão. Ainda demorou algum tempo até que ele voltasse à realidade.
- Só.. só vim trazer.. - Depressa pousou o envelope na mesinha e saiu dali. Ergui o sobrolho.

A presença de Oscar incomodava-me, mas não tanto assim sabendo que ele não tinha fantasias nenhuma por Celine. Tinha observado um belo espectáculo erótico, no entanto.
Olhei para Celine e beijei-a depressa. Depois retirei-me de dentro dela.

Eu comecei-me a rir, porque os meus pensamentos tinham a sua graça. Vesti as minhas cuecas e a sua camisa. - OOhhh.. o Enzo tem um admirador. - gozei e curiosa, apanhei o pequeno envelope.