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Sala de estar
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Gangsters LA :: Sydney :: Mansão Ricci
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Re: Sala de estar
Na chegada à mansão apressei-me a entrar. Podia ouvir os gritos de Sienna pelo lado de fora da casa. O meu campo de visão depressa apanhou a pequena e fui a correr até ela que choramingava por ter perdido o seu boneco. Os seus bracinhos delicados envolveram o meu pescoço e tentei acalmá-la. - Perdi o papá.. perdi o papá.. - ela repetia sem parar.
Foi quando Sienna viu Enzo. Durante aqueles dois anos e meio, nunca tinha visto um sorriso tão feliz e aberto como aquele. Ela não perdeu muito tempo. Assim que me convenceu a pô-la no chão, correu em direcção a Enzo. A pequena reconhecia Enzo. Afinal, passara noites e noites com ela a mostrar-lhe fotos do pai. Ao contrário de Vin e Francesco que adormeciam com uma história, a pequena só adormecia quando revia todas aquelas recordações. - Papá, papá! Voltaste do céu! Papá!
Foi quando Sienna viu Enzo. Durante aqueles dois anos e meio, nunca tinha visto um sorriso tão feliz e aberto como aquele. Ela não perdeu muito tempo. Assim que me convenceu a pô-la no chão, correu em direcção a Enzo. A pequena reconhecia Enzo. Afinal, passara noites e noites com ela a mostrar-lhe fotos do pai. Ao contrário de Vin e Francesco que adormeciam com uma história, a pequena só adormecia quando revia todas aquelas recordações. - Papá, papá! Voltaste do céu! Papá!
Re: Sala de estar
Não dissemos nada durante a viagem de táxi. Eu tinha muitas perguntas mas não ousava fazê-las. Chegámos à sua casa e perdi-a logo de vista. Tive de descobrir por mim mesmo o caminho. Então vi aquela menina pequena, de cabelo loiro escuro e olhos azuis vir na minha direção. Era a menina do outro dia. Agarrou-se logo a mim e eu não soube o que fazer.
Mas era impossível quilo ser uma armadilha, certo? As crianças não sabem mentir. Então devia ser verdade...aquele criança devia ser minha filha.
Como é que eu não me lembrava?!
Mas era impossível quilo ser uma armadilha, certo? As crianças não sabem mentir. Então devia ser verdade...aquele criança devia ser minha filha.
Como é que eu não me lembrava?!
Re: Sala de estar
Observei atentamente aqueles dois. A pequena estava feliz, parara de chorar no momento em que vira o pai e apesar de Enzo pouco ou mal reagir, esta continuava agarrada a ele. - Papá quero colo, quero colo! - insistia, puxando-lhe freneticamente as calças. Foi o som de meia dúzia de copos a caírem no chão que me despertou. Grazi, que outra ora se tinha retirado, ali estava, inerte, sem acreditar no que via.
Re: Sala de estar
Eu olhava para a pequena e apercebia-me dos traços que tinhamos em comum. Estava a ter um momento surreal que foi quebrado por um estrondo. O meu olhar focou-se instantaneamente na nova presença - e desta vez alguém que eu sabia perfeitamente quem era - Grazi! - Exclamei admirado.
Re: Sala de estar
Boa, mas da Grazi já te ''lembras''. Tive vontade de revirar os olhos. Fiz sinal a Sienna para que viesse para o pé de mim. Ela ainda tentou fazer uma birra, mas mostrei-lhe um olhar que indicava que não havia discussão possível. A velha italiana estava com os olhos marejados de lágrimas. Avançou rapidamente até Enzo, pronta para o abraçar. - Meu menino, estás vivo!
Re: Sala de estar
Por uns segundos fiquei ligeiramente incomodado pela distância que Celine forçou novamente a haver para com a menina.
Esbocei um trajeito desagradado - Não morri - Pois isso era óbvio. - Mas foi o mesmo. Ninguém quis saber - Eu tinha vindo a saber, mais tarde, que o meu gangue fora o responsável e que ninguém quisera saber pois eu fora dado como morto, nem enterro houve, nem uma lápide. Ia vingar-me de todos eles.
Re: Sala de estar
Sienna estava impaciente. Não para quieta um segundo e nem mesmo depois de lhe dizer que iria com ela à procura do seu boneco, quis saber. Entretanto, Grazi continuava a conversar com Enzo e foi impossível não deixar de ouvi-los.
- Não sabes o quanto sofremos quando nos disseram que..
- Grazi por favor. - interrompi-a. - A Sienna precisa de um banho. - a pequena olhou-me de lado. Pude ver o quão irritada ficou. Por muito que não gostasse de fazer as coisas daquela maneira, teve que ser. A empregada acenou com a cabeça. Abraçou mais uma vez Enzo e saiu com Sienna para o andar de cima.
- Não sabes o quanto sofremos quando nos disseram que..
- Grazi por favor. - interrompi-a. - A Sienna precisa de um banho. - a pequena olhou-me de lado. Pude ver o quão irritada ficou. Por muito que não gostasse de fazer as coisas daquela maneira, teve que ser. A empregada acenou com a cabeça. Abraçou mais uma vez Enzo e saiu com Sienna para o andar de cima.
Re: Sala de estar
Percebi o que Celine queria e não me importei. Era tempo de esclarecer algumas coisas, tanto eu como ela. - Lembro-me da Graziela. Trabalha para a minha família há tanto tempo quanto me consigo lembrar. Mas tu? Nem sequer sei como te chamas. E aquela pequenina... Sienna, não é? - Sorri levemente, adorando o nome - Pertenciam à minha vida, suponho - Não me recordo. Nada.
Re: Sala de estar
Eu estava a ficar cada vez mais confusa. Como era possível ele dizer que não se lembrava de nada? De mim ou dos nossos filhos, tudo... Isso não fazia sentido nenhum. Optei por jogar o seu joguinho e ver até onde aquela conversa ia. Sentei-me no sofá e pedi a Oscar que me trouxesse uma garrafa de vinho. - Celine, o meu nome é Celine e sim, Sienna, a tua filha. - massajei as pálpebras.
Re: Sala de estar
Já não reconhecia o outro empregado que apareceu.
Celine. O seu nome ribombou na minha cabeça. Uma sensação quente passou-me pelo peito, mas continuei sem me recordar. Apenas uma imagem dela passou-me pela mente - dela no meu quarto negro... a mesma imagem que me assaltava os sonhos - Ela parece-se comigo. E contigo - Afirmei, ainda habituando-me à ideia - Mas como posso não me recordar da minha própria filha? Não faz sentido.
Re: Sala de estar
Agradeci a Oscar muito rapidamente e dispensei-o. As palavras de Enzo afectaram-me e muito, mas não o demonstrei. Apertei o copo com força. - É parece. Mas o Vin é mais a tua cara. Acho que o Francesco também puxou o teu lado. - por momentos sorri ao lembrar-me das semelhanças entre ele e os nossos filhos. Mas aquilo em nada atenuava a dor que sentia. Enzo estava ali e queria saber o porquê. - E que tal começares com aquilo que te lembras?
Re: Sala de estar
- Vin? Francesco? - Os nomes soaram-me a algo, mas eu não sabia o quê. Eu era um pai, tinha filhos. Como fora isto acontecer? Mais do que nunca, amaldiçoei a minha amnésia. - Lembro-me de tudo o que aconteceu até ao meu trigésimo primeiro aniversário. A partir daí nada sei. E já tenho trinta e nove anos.
Re: Sala de estar
- Os teus outros filhos. O Vin é o irmão gémeo da Sienna. Já o Francesco nasceu um ano depois. - mas porque é que eu estava a dizer-lhe aquilo? Ele não se lembrava mesmo? Abanei a cabeça. É tudo fachada Celine, é tudo fachada.. - Hum.. já se passaram alguns anos.
eu estou baralhada com essas contas
eu estou baralhada com essas contas
Re: Sala de estar
Estava espantado e ao mesmo tempo atónito. - Bastantes anos. - Notei. Ninguém sentia essa amarga passagem do tempo como eu. Era como se tivesse perdido anos de vida. - Se foste minha mulher, como é que não te deste conta que eu podia não estar morto?
eu também estou mas é que o tempo deste roleplay já avançou de uma forma que eu nem sei haha
e o francesco teve de nascer mais um ano e nove meses depois porque foi concebido no aniversário dos gémeos
para todos os efeitos, fazemos assim: o enzo só se recorda das coisas até ao ano anterior a ter conhecido a cel
eu também estou mas é que o tempo deste roleplay já avançou de uma forma que eu nem sei haha
e o francesco teve de nascer mais um ano e nove meses depois porque foi concebido no aniversário dos gémeos
para todos os efeitos, fazemos assim: o enzo só se recorda das coisas até ao ano anterior a ter conhecido a cel
Re: Sala de estar
Agora ele estava a pôr a culpa em mim? Ele é que se fingira de morto! Semicerrei os olhos e comprimi os lábios com força, contra o copo. - Depois de me terem avisado da tua morte, só tive tempo de fugir com os nossos filhos e os dois empregados. Foram ordens tuas, não minhas.
na minha cabeça foram só seis anos ahahahah.. além do mais, o Enzo começou com 32 e não 31 xD'S, mas tudo bem.
na minha cabeça foram só seis anos ahahahah.. além do mais, o Enzo começou com 32 e não 31 xD'S, mas tudo bem.
Re: Sala de estar
Para mim nada me fazia sentido naquele momento. Mas, hipoteticamente falando, se eu fosse morto uma cilada e tivesse uma família para proteger, teria elaborado um plano, por certo. Ao pensar em tudo isto, um laivo de dor trespassou-me a cabeça. Acontecia sempre o mesmo quando tentava puxar pela minha memória. Gemi baixo, em dor. - Não sabia. Não podia saber. - Mas isso de nada interessava - Pensei que não tinha deixado nada para trás. Quando acordei, todo o mundo dava-me como morto e esquecido.
Re: Sala de estar
- Pára de mentir! - Levantei-me e só parei à sua frente. Empurrei-o repetidas vezes. Não acreditava em nada do que vinha da sua boca. - Estavas a aproveitar a tua vida, como se nada fosse e tiveste o azar que eu te descobrisse! Agora inventaste esta coisa toda de não te lembrares de nós... eu compreendia se fizesses de conta que eu não existo, mas os nossos filhos?!
Re: Sala de estar
Mas ela era louca ou algo do género? O meu semblante ficou carregado. Começava a ficar seriamente irritado com a sua atitude - Quem está a inventar coisas és tu! - Resmunguei - Passei sete meses em coma, outros seis em recuperação. Perdi a minha memória, entre tantas outras coisas. - Eu nem tinha de lhe dar justificações! - Achas que escolhi não me lembrar? De me lembrar dos meus próprios filhos? Porra para isto.
Re: Sala de estar
Olhei-o chocada. - Eu? E no que é que eu estou a inventar? - gritei. Não conseguia acreditar em nenhuma palavra sua. Não dava para acreditar que tudo aquilo pudesse ter mesmo acontecido. - Pára com esse teatrinho!
Re: Sala de estar
Revirei os olhos. Aquela mulher era burra, ou fazia-se. Como se eu fosse inventar uma coisas destas - Qual era o meu interesse em fingir isto tudo? Em fingir-me morto?
Re: Sala de estar
- Não sei, diz-me tudo.. Qual foi o teu interesse? - sorri cinicamente. Eu estava desgastada por todos estes anos sem ele, cansada de tudo, só queria acabar com aquela conversa. - Olha, eu não tenho tempo para ti. Volta a fingir-te de morto e desaparece de vez das nossas vidas. - estava pronta a virar-lhe costas quando me lembrei do nosso negócio. - É isso não é? Precisas de dinheiro? Vieste aqui por dinheiro, a tua intenção nem era ser descoberto.
Re: Sala de estar
A minha expressão facial fechou-se novamente. Não dava isto por encerrado, nem por sombras - Não - Exclamei - Quero conhecer os meus filhos. Não me interessa que aches que estou a fingir. Enganas-te. - Eu precisava de dinheiro, era certo, mas não era apenas isso - É mais do que isso. De ti, só preciso da falsificação.
Re: Sala de estar
Ele continuava a insistir no mesmo. E eu estava cada vez mais confusa. - Tu.. - murmurei. As suas últimas palavras foram como uma bala no meu coração. Recuei uns passos, com os olhos já marejados de lágrimas. Eu não ia chorar, não à sua frente. Mordi o lábio, tentando conter-me. - Sai desta casa.
Re: Sala de estar
Dali não ia arredar pé. - Não - Ela deixara-me numa confusão ainda maior em relação ao meu passado - Daqui não me vou, Celine. Não me interessa se não acreditas em mim, embora não tenha nenhuma razão para estar a fingir.
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