Sala de Estar

Entrei na sua sala e olhei depreciativamente para a sua decoração. Não havia classe na sua casa. Isso também não me interessava para nada. Voltei a virar-me para ela - Não voltaste a aparecer. Tive que vir cá buscar-te. 

Segui até à sala e atirei-me para cima do sofá, esticando as pernas, em cima da mesa. Acendi a televisão. - Estás com azar, que não me apetece ir a lado nenhum. - sorri ironicamente. Depois daquilo que ele me fizera, não voltava mais à sua casa.

- Ouve, da última vez as coisas não correram tão bem. Mas eu posso ensinar-te a aproveitares o melhor daquilo que pode acontecer naquele quarto - aproximei-me dela e fitei-a intensamente - sabes como te posso dar prazer, lembra-te da primeira vez.... ou será que precisas de uma recordação? - o meu rosto estava tão perto do dela que acabei por chupar o sue lábio inferior.

Não precisava de recordação nenhuma. Tinha bem presente, na minha mente, aquele momento. Semicerrei os olhos e fitei-o. Ele sabia jogar bem com as palavras e de certa maneira, sabia como me convencer. Mas aquilo não era tão simples assim. - Então pede-me desculpa.

Ela devia estar louca se achava que lhe ia pedir desculpa - devíamos ter estabelecido limites - mas sexo anal não fazia mal a ninguém, ela é que era demasiado assustadiça.

- Se não me pedires desculpa, não vou a lado nenhum. - revirei os olhos. Ele tinha sido um idiota, não ficaria tudo bem, tão facilmente. - Pois devíamos.

A minha mão deslizou para o seu pescoço. E a outra parou na sua cintura - não preciso de te levar a lado nenhum para te convencer, posso convencer-te aqui mesmo. 

Afastei a sua mão do meu pescoço, mas a outra deixei-a estar. - Não, hoje não. - revirei os olhos, quando me apercebi que não precisaria mais, de um pedido de desculpas, da sua parte.

- ah, não sejas assim... hoje será tudo de bom, somente prazer - prometi. A minha outra mão desceu até um dos seus seios.

Eu sentia-me meio que mal disposta e apesar das dores não serem tão intensas, como nos dias anteriores, continuavam. E sabia que não era bom, aceitar fazer sexo com ele.. mas.. - Está bem. Mas não sejas muito bruto, estou.. meio que doente. - suspirei.

Pensei em recuar quando ela disse que estava doente. Não me queria com nenhuma gripe ou coisa assim. Contudo não resisti à ideia de fazer sexo com ela - boa menina - Tirei a sua camisola.

Deixei as dores de lado, mas mais cedo, ou mais tarde, teria que ir a um médico. Assim que ele me tirou a camisola, fiquei apenas de cuecas. Rolei rapidamente para cima do seu colo e desabotoei-lhe as calças.

Finalmente ela parecia estar a aprender algumas coisinhas. As minhas mãos deslizaram pelo seu rabo, massajando-o suavemente. Entretanto já tinha uma ereção pronta.

A minha boca mordeu o seu pescoço. Gemi contra a sua pele. Já me estava a sentir excitada, só com o seu toque. Assim que me vi livre das suas calças e dos seus boxers, ergui ligeiramente a anca. - Tira-mas..

Era algo que eu já ia fazer. Desci as suas cuecas até aos joelhos e, como ela estava ao meu colo, apoiei-a contra o sofá.

A minha excitação aos poucos e poucos foi-se tornando notável. Mal fui apoiada contra o sofá, senti-o imediatamente dentro de mim. As minhas mãos apoiaram-se rapidamente nos seus ombros.

Fui tornando cada investida mais forte, mais rápida, mais bruta. Ela estava  aguentar-se sem queixar por isso continuei.

As minhas mãos deslizavam pelas suas costas, arranhando-as e marcando-as. Gemi, tal era a sua potência e quanto mais aquilo se intensificava, mais perto do orgasmo me sentia.

Eu sabia bem a forma de como levar as mulheres à loucura. Para a convencer mais depressa, chupei um dos seus mamilos enquanto dava uma última e forte estocada.

Atingi o orgasmo naquele mesmo minuto. O meu corpo acabou por descair no sofá.
Estava ofegante e completamente deliciada.

Eu não me vim, tinha-me controlado. Duvidava que fosse preciso convencê-la com mais alguma coisa. O seu corpo estava rendido ao meu. Agora só restava rendê-la por completo.

Ele deixava-me sempre cansada. Quando finalmente me acalmei, inclinei-me o suficiente para alcançar a pequena garrafa de água, que estava em cima da mesa. Bebi-a quase toda.

Afastei-me dela e voltei a vestir as calças. Sorri maliciosamente - estamos combinados para a próxima sexta-feira. 

Revirei os olhos. Ele julgava-se muito, se pensava que apenas com sexo, me iria ter de volta naquele seu quarto. - Não, não estamos combinados. - levantei-me e peguei nas minhas roupas. - Sabes onde é a porta.. xauzinho. - e depois daquilo, fui para a casa de banho, com um certo sorriso nos lábios.

encerrado.