Sala de Estar

-Eu percebi - sorri. Olhei a casa de Matty que estava igual a antes - não te demores - pedi. Fui até à sala sentando-me no sofá e ligando a televisão.

Roupa:

Desci. - Queres alguma coisa para beber?

Vi-a descer com outra roupa agradecendo com um sorriso a sua pergunta - uma cerveja - olhei para as horas mais uma vez, estava a demorar mais que o previsto.

-Estás com pressa? - Tirei uma cerveja do frigorífico e uma coca-cola. Entreguei-te a cerveja e fui ao escritório buscar a mala com o dinheiro, deixei-o no hall. - O dinheiro está na entrada. - Sentei-me.

Olhei-a quando me entregou a cerveja e sentei-me melhor no sofá - não pressa. Tenho uma... reunião de família - fiz aspas com os dedos. -E eu acho que conheces a bela peça que o meu pai é.

-Sim lembro-me de o conhecer. - Ri-me. - Lembras-te da noite em que o conheci!? Tivemos uma daquelas noites e adormecemos. Conclusão, acordámos com o teu pai a gritar. Era tão bom quando tínhamos 16 anos. - Ri-me e dei um golo na coca-cola.

Ri-me quando começou a relembrar-me do passado e abanei a cabeça desaprovando aquele dia - ele é a pior cena de sempre. Quanto aos gritos, continuam iguais ou piores, os anos não passam por ele.

-Tens que combinar mais vezes. O dinheiro está à porta.

-Eu telefono-te - assegurei e depois de acabar a minha cerveja pousei-a na mesa de centro levantando-me. - Vou andando - beijei-lhe a testa subindo as escadas. - adeus - agarrei na minha mala com o dinheiro depois de verificar.

-Pensava que confiavas em mim. - Ri-me e acompanhei-o à porta, despedi-me dele e arrumei a sala.

-Também não confiaste em mim - disse referindo-me quando ela também conferiu o meu saco cheio de coca. Sorri saindo de sua casa e fui de novo para o meu carro, viajando até casa.

encerrado

Depois de arrumar a coca, decidi ir visitar o Dylan, ele de certeza que já devia saber que tinha chegado. Peguei na minha mala e saí.