Sala de Estar

- o que é que estás a fazer ? - perguntei.
Continuei atrás dela, espalhando beijos pela sua pele.

Afastei-me dele, para poder manter a postura.
- Nada de mais. Apenas estava a descansar.

- Estás assim tão cansada?
Perguntei, com um sentido duplo.

Ri-me devido à sua pergunta. Ele não mudava.
- Eu não estou cansada, estou apenas aborrecida.

- eu posso tirar-te do tédio.
Ela sabia bem que o podia fazer. E de que forma.

- Porque é que não dizes logo ''eu quero fazer sexo contigo Celine?'' - fiz um sorriso torto. - Talvez até queira que me tires o tédio dessa maneira.

- Eu quero foder-te, Celine. Seria mais assim.
Corrigi, com um sorriso malicioso.

- Isso também serve. - tentei não me desmanchar a rir. Levantei-me e puxei-o pela camisola, atirando-o para cima do sofá. - Então eu quero que me fodas aqui. - gatinhei por cima dele e beijei o seu pescoço.

Ela tinha força, dava para perceber. A sua investida deu-me piada... e serviu para acender o meu desejo por ela.
- Tão determinada que estás... Vou foder-te aqui mesmo, Celine. Depois não te arrependas.

Não me ia arrepender, tinha a certeza disso. - Eu só me arrependo quando mostras o Enzo antigo. - estalei os meus dedos na sua testa.

Não havia Enzo antigo nem Enzo novo, eu apenas estava a mostrar uma faceta minha, a mais leve, de momento. - Não vai acontecer agora - susurrei e mordisquei a sua orelha.

Eu ficava mais tranquila se assim fosse.
Juntei as minhas mãos à sua camisa e comecei a desapertá-la.

Ajudei-a a tirar a minha camisa de uma vez. Nem a devia ter vestido. Puxei o seu corpo mais ao encontro do meu e apalpei as suas curvas.

O meu corpo ficou colado ao seu. Arrastei as minhas unhas pelos seus braços. E com isto, apercebera-me que gostava de o marcar, por mais simples que fosse. Beijei-o.

Eu queria fodê-la. Era o que dizia na minha mente mas sabia que ia acabar por ser terno e cuidadoso... isso não se aproximava dessa ideia.
Mantive o beijo enquanto afastava as peças de roupa do seu corpo.

Rapidamente fiquei nua. Eu gostava do meu corpo, particularmente agora. É, talvez a gravidez tivesse tido a sua utilidade. Trinquei o seu lábio e fui seguindo para o resto da sua roupa.

Passei as minhas mãos pelas suas peles desnudadas, pelas curvas do seu corpo. Ela estava mais volumosa do que antes da gravidez, estava tão melhor.
Não a deixei tirar toda a minha roupa. Fiquei com os boxers. Ia tortura-la um bocadinho.

Ele gostava do que via certo? Bem, talvez isso não me interessava, ou talvez sim. Não queria pensar naquilo. Os meus olhos fecharam-se por momentos, sentido as suas mãos pelo meu corpo.
Ergui o sobrolho, quando me impediu de tirar o resto da roupa.

- ainda não - disse, quando vi a confusão passar-lhe pelo olhar.
Sorri maliciosamente e dirigi a minha lingua para um dos seus mamilos.

Da minha boca soltou-se uma espécie de gemido rouco. Juntei as mãos aos seus cabelos e arqueei o peito. Se ele me queria provocar, estava no caminho certo.

Voltei a cima para a beijar mas a minha mão encarregou-se de continuar a acariciar e provocar os seus mamilos.
- Diz-me o que queres que te faça, Celine. Um desejo teu.

Pousei a minha mão em cima da sua e gemi. Um desejo? Um desejo meu? Não sabia ao certo o que queria. - Er.. err.. eu, eu não sei.

- sabes, claro que sabes.... tens de ter aí alguma aventura sexual que desejes.
E eu sabia que podia concretizá-la. - Não tenhas vergonha de o dizer.

Abri e fechei a boca vezes seguidas. - Err.. eu realmente não sei. - afinal, ele fora o primeiro e único homem com quem me enrolara. E a minha experiência em sexo era tão pouca.

Todas as mulheres tinham as suas fantasias. Nós, homens, também.
- Algo com que tenhas sonhado e nunca tenhamos feito? - tentei.