Quarto

Durante a ida para casa mandei um recado aos empregados, para que deixassem tudo com um ar romântico no quarto e que se fossem embora. Queria ficar só eu e Celine naquela casa. Fi-la subir até ao quarto.

Eu percebia se a partir daquele momento ele se afastasse ou se aquilo que lhe dissera o constrangisse. Não pedia nada em troca. Mal chegámos ao quarto fui surpreendida pela visão romântica daquela divisão.

Não disse nada. Agarrei-a, aproximei-a de mim e depois colei os meus lábios aos seus. Envolvi-a com os meus braços.

Deixei-me levar por ele e correspondi ao seu beijo. - Pá.. pára.. - afastei-me ligeiramente. - Não preciso que faças isto, só porque disse que estou apaixonada por ti. - a última coisa que queria era que ele tivesse pena de mim.

Não me afastei muito dela.
- Não o estou a fazer por isso. Também gosto de ti, quero beijar-te. - olhei-a - desejo-te.

Eu não acreditava nas suas palavras, ou pelo menos, não queria acreditar.
Mas o meu coração começou a acelerar e acabei por me aproximar dele e beijá-lo.

Envolvi o seu corpo com os meus braços e comecei a acariciá-la. 
Os beijos não cessaram, mas tornaram-se mais ávidos por prazer.

As minhas mãos foram desapertando a sua camisola.
Os nossos lábios não se afastavam por um segundo.
Acabámos por cair na cama.

Aos poucos fomos retirando as peças de roupa até nada sobrar ou cobrir os nossos corpos. Percorri o seu corpo com beijos e caricias.

Ele provocava-me imensas sensações pelo corpo.
Estava a sentir-me tão excitada. Gemi e apanhei os seus cabelos.

O meu corpo estava cuidadosamente pousado sobre o seu.
Com calma e enquanto a beijava, fui penetrando-a devagar.

Juntei as minhas mãos à sua cintura. Os nossos corpos pareciam tão coordenados, como se fossem um só. Fui descendo os meus lábios ao longo do seu pescoço.

Aquilo que estávamos a fazer estava aproximando de... amor. Pois era, estávamos a fazer amor e era a minha primeira vez em cosias assim.

As nossas bocas voltaram-se a colar. O tempo passava, não dávamos conta dos minutos. Estava a ser uma experiência única, uma noite especial e tão boa. Depressa atingimos o orgasmo.

A noite continuou assim. Eu perdi a noção do tempo, só havia eu e Celine. Não queria que acabasse nunca.

Tinhamos ficado a noite toda naquilo. No final, os nossos corpos encontravam-se suados, as respirações aceleradas.. acabámos por ficar abraçados um ao outro.

Beijei o seu pescoço e depois acariciei a sua face.
Não sabia o que dizer e por isso tinha-lhe transmitido com sensações aquilo que sentia. SIm, gostava dela.

Acabei por adormecer. Não precisava de dizer com aquilo que tinha sonhado. Só acordei no dia seguinte, perto das nove.

Eu tinha preparado um pequeno-almoço na cama. Quando entrei no quarto, já ela estava acordada.
- bom-dia.

- bom dia. - sorri abertamente ao me aperceber do que ele trazia. Ia começar a ficar mimada se continuassemos assim.

Pousei o tabuleiro em cima da cama.
Aproximei-me ela e beijei-a ternamente, um beijo de bons dias.

Sorri não pelo pequeno almoço na cama, mas sim, pela intenção com que ele fazia aquilo tudo. Puxei-o para o meu lado e abracei-me ao seu braço. - Fizeste tu?

Disse que sim com um aceno de cabeça.
- Eu e os meus dotes culinários. Espero que esteja ao teu gosto.

Ainda não confiava totalmente nos seus empregados. E depois, algo feito por ele, era sempre tão delicioso. - Não tenho dúvidas que esteja. - sorri. Puxei o tabuleiro para o pé de nós e comecei a comer.

Eu já tinha comido, aquele pequeno almoço era inteiramente para ela.
- Então, que tal?