Quarto do Enzo

O facto de o meu corpo reagir ao seu, era mais do que mau sinal. Ainda demorei alguns segundos a reagir, mas afastei o meu pescoço de si. - Pára.. - olhei para ele.

- não queres que pare... - de seguida foram as minhas mãos que passaram pelo seu corpo.

O pior, era que talvez, ele até tivesse razão. Mesmo assim, tentei negar-me àquilo. As minhas mãos acabaram por pousar em cima das suas e apertei-as, ligeiramente. - Pára..aa.. - murmurei.

Aproveitei aquela sua tentativa de me parar para piorar a situação. Acabei com as minhas mãos nos seus seios, massajando.os apesar da sua insistência em apertar-me as mãos.

Dei um passo para trás, acabando por embater nele e mordi o meu lábio inferior com força. Ele estava a conseguir por-me excitada. Condenava-me por isso.

Rocei o meu corpo no seu. Os meus lábios percorreram não só o seu pescoço como também o seu rosto e parte dos seus ombros.

Merda, eu estava a deixar-me levar por ele.. Aquele homem era um perigo, era certo. Grunhi prazerosamente. Acabei por lhe dar um pequeno encontrão. - Pá.. pá.. ra Enzo..

Acabámos por ficar virados frente a frente. Sorri maliciosamente e tirei a minha camisa, ficando com o peito à mostra - Não vou parar. 

Olhei por breves momentos para o seu peito e humedeci os lábios. Afastei-me dele. - Pois, vais parar sim! - revirei os olhos. - Já te disse que não te vou dar nenhum filho e muito menos, vamos fazer sexo.

Não revirei os olhos por pouco. Voltei a aproximar-me dela. Passei a mão pelo seu rosto e fi-la encarar-me - shhhh - beijei-a.

Ele fora tão rápido, tão astuto, não tive tempo para me voltar a afastar. A vontade do meu corpo foi superior. Correspondi ao beijo. As minhas mãos roçaram o seu peito.

Envolvi-a com os meus braços, prolongando o beijo da forma mais sensual e escaldante que podia. Acabei por a levar para a minha cama.

Não conseguia resistir, era mais forte que eu. Fui levada para a sua cama e puxei-o para cima do meu corpo. Os nossos lábios continuavam colados, num ritmo ofegante.

Comecei a tirar a sua roupa. Revelou-se uma tarefa fácil e rapidamente ela ficou só em lingerie.

As suas calças depressa, foram removidas. Estávamos ambos de roupa interior. Por mais que quisesse parar, eu simplesmente não conseguia.

As minhas mãos deslizaram pelas suas cuecas rendadas. Deslizei uma mão para a cariciar a sua intimidade.

Abri ligeiramente as pernas, quando senti a sua mão a acariciar-me. Pendi a cabeça para trás, afundando-a nas almofadas. Gemi.

Penetrei-a com dois dedos, bem fundo. Ela já estava molhada, mais fácil de vergar. Dificilmente me pararia agora.

- Aaah.. - puxei os lençóis com força e arqueei o meu corpo contra si. As minhas pernas flectiram-se e abriram-se mais. - Enzo.. hum..

Os meus dedos pressionavam com força o seu clitóris, explorando-o ao máximo. Introduzi mais um dedo, decidido a levá-la à loucura.

Eu não estava no meu perfeito juízo. Ele detinha todo um poder que não conseguia resistir. Gemi uma última vez, antes de atingir o orgasmo.

Retirei a minha mão assim que ela se veio.
Mas não acabara ali, oh não. Baixei as suas cuecas.

O meu peito subia e descia, descompassadamente. Estava extremamente excitada. Senti um desejo enorme crescer de o ter dentro de mim.

Baixei também as minhas calças e os meus boxers. Não demorei mais tempo e fi-lo, penetrei-a bem fundo e ao mesmo tempo beijei-a.

O meu corpo arqueou-se contra o seu. Senti-o no meu âmago, mais profundo que nas outras vezes. E uma vez mais, voltei a ceder.