Trinity Park

Cheguei até ali no meu Escalade. Tinha os meus capangas a fazer trabalhos para mim. Queria estar na cidade quando as respostas deles surgissem. Desse por onde desse, eu ia matar Celine Connor.
Tirei um pouco de pó branco e snifei-o.

Eu sabia tomar conta de mim, apesar de ninguém achar isso. E apesar de compreender a preocupação dos outros, para quê tantos seguranças? Dois bastavam, não? Mas enfim, era da maneira que até dava trabalho às pessoas. Depois de ir comprar um cachorro quente, fui até ao trinity park.

Um dos meus capangas aproximou-se e revelou-me o que descobrira. Dei-lhe mais algumas ordens. Até aquele ele recebeu outra informação pelo inter-comunicador - Ricci, a pega da Connor está a uns metros daqui - disse ele. Arregalei os olhos e fiz sinal. Iamos até lá. A cabra mal podia esperar.

O que vale é que a maioria dos seguranças que ali estavam, eram boa gente e alguns até sociais. Sentei-me num banco de pedra e pus-me a olhar para tudo em redor. Estava a uns poucos metros da ponte, pelo que, mais tarde, iria dar um passeio por ali. Entretanto, pus-me a mandar sms com uma amiga minha.

Mal a avistei, sentei-me ao lado dela como quem não quer coisa. Até sacar da minha adaga e apertá-la contra a barriga dela disfarçadamente - chama por ajuda e morres agora - disse, continuando sem a fitar.

Assim que senti uma coisa pontiaguda na minha barriga e ouvi aquela voz, percebi logo de quem se tratava. Revirei os olhos. Sentei-me no seu colo e puxei a sua mão com a adaga para o meu pescoço. - Mata. - incentive, totalmente na descontra. Não tinha medo de morrer e parece que ele ainda não se tinha apercebido disso.

E mataria se não estivesse num local tão público. Ao invés disso, fiz um corte no seu pescoço, que de imediato começou a deitar sangue - és uma filha da puta. A minha irmã, ao contrário de ti, nunca fez mal a ninguém.

Não pude deixar de ficar ofendida. Odiava quando ofendiam a minha mãe. - Oh claro.. - revirei os olhos e passei as mãos pelo meu pescoço. Pude ser então, sangue. - Ela é muito santa não é? - encarei-o. - Foste tu que começaste isto tudo.. Tu raptaste-me, tu violaste-me.. a culpa é só tua.

- A minha irmã não tinha anda a haver com o que eu te fiz - Celine era má. Em Bella não havia nada disso. Até agora - Mereceste aquilo que te fiz. E vou matar-te. Dolorosamente.

- Eu também não tinha nada a ver com os negócios do meu irmão! - pelo menos, eu achava que fora por isso que me raptara. Se não fosse assim, não percebia o porquê de me querer para gravar vídeos. - Mata, estou-me a lixar mesmo.

- Mataste dois dos meus homens. Esfaqueaste-me. Fizeste porcaria num só dia - Já a minha irmã o que é que fizera para merecer aquilo? Só nascer com um irmão como eu - Eu nem tinha negócios com o teu irmão. Teria mandado-te embora. - respondi. - Não te vou matar assim tão facilmente.

- Se fosses fazer mesmo isso, nem sequer me tinhas raptado. Tinhas-me deixado em paz! - roubei-lhe a adaga e atirei-a para o rio. Depois levantei-me e comecei a andar para a ponte. - Pois sim, depois matas-me. - Eu queria mesmo ver, como era a vista dali. Vivia em LA há imenso tempo e nunca aproveitara para fazer aquilo.

Raptara-a para dar um pequeno susto ao gangue dela. Os meus problema eram com os Bloods, não com os MS-13. Cabra. Segui atrás dela e, antes de chegarmos à ponta, puxei-a para debaixo dela. Só lá estávamos nós os dois.

Nem sequer me atrevi a resmungar, dado que nem valia a pena e não serviria de nada. Mais cedo ou mais tarde, os seguranças iriam procurar por mim, tinha a certeza.. - Olha que fixe! - ironizei.

Eu devia chamar não seu quantos homens e mandá-la partir ao meio, só para ela ver o que lhe fazia bem à saúde. Empurrei-a contra um dos piares que suportavam a ponte.

Já estava à espera que ele fizesse uma coisas daquelas. Mas eu não me ia deixar ficar assim. Também o empurrei, apesar de não ter sido nada, comparado com o seu empurrão.

Soltei uma gargalhada com aquilo. Ela era tão fraca numa luta corpo a corpo, se fosse preciso. - Quem te vê até pensaria que gostaste de ser fodida pelo Frio.

Nem nos seus sonhos, eu tinha gostado de.. daquilo com ele. Revirei os olhos e voltei a empurrá-lo. Desta vez também consegui dar-lhe um pontapé no meio das suas pernas. - Nojento!

Encolhi-me de dor mas depressa recuperei.
- Até terias gostado se não te tivesses armado em cadela, como sempre.

- Oh claro, gostar de ser violada e ainda por cima por um cabrão. - revirei os olhos. Ele não se mancava mesmo, pois não? Eu estava completamente dorida, devido à sua pessoa e não gostava nada daquilo.

- Podia ter-te calhado alguém pior. Pelo menos, eu fui só um - Sorri cinicamente. Estava cheio de raiva por dentro. Aproximei-me dela e peguei-a pelo pescoço. De seguida pûs a minha mão dentro da sua camisola.

Eu sabia que não devia ter feito aquilo à sua irmã, mas agora estava feito e não havia volta a dar. Juntei as minhas mãos à sua e tentei que ele me soltasse. - Pára quieto, seu porco. - depois do que ele me fizera, mais nojo tinha dele.

- Não vou parar. Podes ser uma merda para o sexo mas vou fazer questão de to relembrar mais alguma vez -atirei-a para o chão e pûz-me em cima dela.

Comecei a remexer-me freneticamente no chão. Não queria que ele me voltasse a tocar daquela maneira, aliás, não queria que ele me voltasse a tocar de nenhuma maneira. - Vai para a merda! - gritei-lhe. No que dependesse de mim, não ia deixar que ele me violasse outra vez.