Quarto do Enzo

Arrastei os dentes pelo seu membro e mordisquei-o. Depois de algum tempo, voltei a gatinhei por cima dele, até alcançar os seus lábios.

Ela não levou aquilo até ao fim mas não me importei. Beijei-a com afinco, já estava rendido a ela.

Apanhei as suas mãos e coloquei-as junto aos meus seios e apertei-as. Queria que ele os sentisse. Gemi contra os seus lábios. - Então.. safei-me?

Não era preciso ela conduzir-me. Eu sabia bem como acariciar os seus seios.
- safaste - murmurei.

Não sabia ao certo se ele estava a dizer aquilo apenas por dizer, mas ia acreditar. - Óptimo! - num movimento rápido coloquei-me de baixo dos lençóis. - Então já posso ir dormir. - murmurei.

- na na na - abanei a cabeça e coloquei-me dentro dos lençois. Puxei o seu corpo contra o meu - ainda não estamos acabados.

Fiz um ar como quem não queria de nada.
- Disseste que eu ia dormir se te seduzisse e levasse pra cama.. Acho que fiz exactamente isso.

- havia muita coisa insinuada nas entre linhas. para além disso a sedução indica prazer, algo que ainda nao me levaste até ao limite, esta noite - relembrei.

Passei o dedo indicador pelo seu peito e olhei-o.
- Hum.. e isso indica qualquer tipo de prazer?

- significa que preciso de um orgasmo, e tu de um também. prazer é para chegar a isso.
Que queria ela dizer?

- Hum.. então.. - Fiz-nos rolar pela cama, ficando por cima dele. Apanhei novamente o seu cinto das calças. - Eu quero que me batas.

- Queres que te bata?
Perguntei, para ter a certeza que a tinha ouvido bem.
- Podiamos ter ido para o outro quarto.

- Hum.. rum.. sim, com o cinto. - Fiz uma careta. - Para quê irmos para o outro quarto? Que diferença faz? - Não via ali necessidade nenhuma.

- Nenhuma, não faz diferença nenhuma...
Para mim aquilo até era bom.
Lancei os cobertores para trás e fitei-a.
- Tens de tirar o resto da tua roupa.

Ele queria prazer, então que o tivesse de uma forma que gostasse. Rapidamente tirei as minhas roupas, ficando completamente nua para ele.

Ela era sempre um espétaculo de ser ver nua.
- Deixa-me pensar como te quero... - De costas ou de frente?
Acabei por me decidir - De quatro, virada para mim.

Encolhi os ombros. Ele não se demorou a decidir como me queria. Mordi o lábio e coloquei-me de quatro, virada tal e qual como queria.

Um sorriso malicioso apareceu na minha face. Passei primeiro a minha mão pela sua nádega, no exacto sitio onde ia bater - tens a certeza quanto a isto? - perguntei uma última vez.

O seu simples toque fez-me arrepiar instantaneamente.
Abanei a cabeça. - Hum.. sim.. tenho a certeza absoluta.

Ainda bem, porque eu não ia voltar a perguntar.
Passei a minha mão pela sua espinha, um toque de dedos nas suas costas. Então balancei o cinto contra a sua pele.

A primeira sem dúvida fora a que doera mais. Mordi o meu lábio inferior com força, até este formar sangue e gemi. Os meus punhos estavam também cerrados.

Brandi o cinto mais uma vez. O seu rabo ganhara uma marca vermelha. A parte voa vinha agora. Massajei essa área com a minha mão, insinuadamente.

- Aah.. - voltei a gemer. Abanei ligeiramente o rabo, já que aquela área onde massajava estava dorida.

OS gemidos dela, fossem de prazer ou dor, eram música para os meus ouvidos. Passei a fivela do cinto, aquela parte de metal frio, pela sua cintura. Depois voltei a batê-la com o cinto, mas na outra nádega.

Fechei os olhos com força e suspirei.
- Enzo.. - voltei a gemer.