Quarto do Enzo

- Diz o meu nome mais alto.
Voltei a bater-lhe, mas desta vez fui com a minha mão.

A sua mão não doera muito mais que o cinto. Mas mesmo assim, ambas as nádegas estava super doridas. Talvez amanhã nem me conseguisse sentar. - Enzo. - disse-o mais alto.

Assim gostava mais. Decidi que já bastava de dor, agora queria preenche-la de prazer. Voltei a passar uma mão pelas suas costas enquanto que a outra foi até à sua intimidade. Acariciei-a e pressionei o sue clitóris.

As minhas pernas tremeram ligeiramente.
A minha excitação começou a crescer.

Não me fiquei por ali. O meu polegar continuou a acariciar o seu clitoris mas dois dedos meus deslizaram para o seu interior.

Eu não me queria vir daquela maneira. Agarrei os lençóis com força.
- Enzo.. Enzo! - mordi o lábio.

- Quê? - perguntei num tom baixo e malicioso.
Via que ela estava no limite do orgasmo.

- Não me tortures mais. - pedi quase num murmúrio.
Ele estava-me a levar a um limite de excitação.. - Não me quero vir assim.

Quase me ri. Quase.
- Querias-me no comando e agora é assim? - Espevitei mais um pouco o seu clitoris - não sei se te quero fazer a vontade... - gozei.

Eu só lhe pedira para me bater, não para estar no comando. Mas para ele era tudo igual, não era? - Queres sim.. queres sim.. - repeti choramingando. Por dentro eu estava a arder.

Sorri maliciosamente e agarrei-a pelas ancas. Eu continuava atrás dela mas a posição em que a pus dava perfeitamente para a penetrar normalmente, com vigor e velocidade. Foi o que fiz.

- Aah.. - gemi. Fora um alívio senti-lo preencher-me. O meu corpo foi-se movimentando ao ritmo do seu. Era delicioso sentir-me assim.

Beijei o seu pescoço, mordisquei-o também. Estava a investir profundamente, entrava e saía, entrava e saía. Era assim o ritmo.

Pendi o pescoço para o lado e puxei o seu cabelo. - Enzo.. hum.. - Vi-me pouco depois. Uma das minhas mãos arranhou o seu braço.

Esbocei uma expressão de satisfação quando ela disse o meu nome durante o orgasmo. Ela devia saber que com qualquer outro homem não teria nada tão potente assim.

E eu estava cansada, tudo aquilo deixara-me sem forças. Mas estava saciada e por isso, valera a pena. Sobrava pouco vinho no copo. Não valia a pena deitá-lo fora. Bebi-o um trago só.

Saí de dentro dela e deitei-me na cama. Não me tinha vindo mas ainda continuava duro. Era um terror.
- Para quem não gostava de beber...

Revirei os olhos. Já esperava um comentário seu. Pousei o copo já vazio na mesa de cabeceira e deitei-me de barriga para baixo. Olhei-o. - E eu.. eu.. não gosto de beber. - a verdade é que nunca bebera tanto na minha vida. Para não falar que era demasiado fraca com a bebida.

- E não deves beber mais do que isso. Ainda estás a amamentar os gémeos - repliquei.
Passei as pontas dos meus dedos pelas suas pernas.

Estava-me a sentir tremendamente mole, devido à bebida. Afundei a minha cabeça nas almofadas. - Tens razão, nem me lembrei desse pormenor. - mas também, seria a primeira e última vez que beberia daquela maneira. Sustive a respiração por uns momentos. A minha pele arrepiou-se devido ao seu toque.

Pois, mas era preciso lembrar-se e ter cuidado.
As minhas caricias foram subindo até As suas costas, passando depois pelas omoplatas até chegar aos ombros.

- Prometo ter mais cuidado daqui para a frente. - não queria de maneira nenhuma, que ele me atirasse à cara, que eu era uma irresponsável e que não queria saber dos gémeos. Fechei os olhos. O seu toque continuava a agradar-me. - Hum.. - gemi.

- Até agora tens-te portado bem, mas devias comer melhor - não me esquecera que ela hoje não jantara. Dos ombros subi para o pescoço, depois para a sua face. Aproximei-me e beijei-a.

- Oh, não costumo ter muita fome. - Fiz um sorriso torto. Ele sabia que eu não gostava muito de comer. Correspondi ao seu beijo. As minhas mãos roçaram-se ao seu peito e acabei por ficar por cima dele.

- mas não saltes refeições, pelo menos.
Escusado será dizer que a minha excitação aumento, ainda que o momento fosse mais terno do que erótico.