Quarto do Enzo e da Celine

Eu não queria falar de Giuliana - Ela nunca significou nada para mim. Sabes como é, fomos amantes, ela é filha e um aristocrata qualquer. Nada mais. Ela vê-te como uma ameaça mas não tens de te preocupar.

Fiz um sorriso torto. Aquilo chegava, mas no entanto insisti no assunto. - Amante, no sentido de.. hum.. ela foi tua submissa?! Eu não estou preocupada, mas quero saber tudo Enzo!

- Sim, foi minha submissa - A maior parte das minhas amantes tinham-no sido . Falar com Celine sobre outras mulheres era desconfortável. - Porquê que estamos sequer a falar dela?

- E quantas já tiveste? Ela durou muito? - nós nunca falávamos sobre aquilo. E eu queria saber um pouco daquele seu passado. - Porque sim..

- Não leves a mal mas não é muito agradava falar das mulheres com quem estive antes de ti. Nenhuma delas se compara a ti - disse.

- E porque não? Da minha parte não há problema. - fiz um sorriso torto. Mas eu compreendia se ele se sentisse incomodado. Voltei a abraçá-lo. - Unf.. ela quer-se casar contigo e Allegra aprova. No entanto, a tua tia não é capaz de gostar de mim. Isso é injusto.

- Porquê que dás tanta importância à minha tia? Eu não quero saber. Só há uma mulher neste mundo com quem eu vou casar - olhei-a.

- Eu não dou. - revirei os olhos. Bem, talvez desse um bocadinho. Mas de toda a sua família, ela fora a única que nunca dera chances de tentar me conhecer. - Vais? Isso é uma afirmação aka certeza?

- É, sim - Ri-me e antes que ela falasse e estragasse o momento, beijei-a apaixonadamente.

Ficava tão contente com as suas palavras. Mas no fundo, Enzo sabia que eu não me queria casar. Afastei os nossos lábios e abracei-o com força. - Ahh.. eu amo-te tanto, Enzo Ricci..

- Eu sei - Mais ou menos. Sabia isso mais ou menos, apenas. 
- Ainda estás com sono?

Deixei-lhe uma marca no pescoço. Nada discreta, diga-se de passagem e encarei-o. Abanei a cabeça. - Eu nunca disse que estava com sono. - fiz um sorriso torto.

- Não?
Sorri-lhe da mesma forma.

- Se calhar disse, não me lembro bem. Mas eu não tenho sono. - e sabia que se não tivéssemos estragado aquele momento, ainda estaríamos na rua, a fazer certas e determinadas coisas.

- Então há alguma coisa que queiras fazer para matar o tempo? - perguntei, afastando o seu cabelo para trás deixando assim o seu pescoço a descoberto.

Tentei não pensar na coisa mais óbvio, que seria: sexo. Abanei a cabeça. - Nop.. não.. nada de nada. Ideias?!

Se ela não tinha a iniciativa, não iria ser eu. Ela tinha de aprender isso. - Quero ir ver dos gémeos.

Fiz um sorriso torto e afastei-me. - Então vamos.. - tínhamos chegado a casa, num ambiente tão tenso, que mal nos tínhamos lembrado dos nossos filhos.

Voltámos para o quarto e nenhum de nós parecia estar com o sono. Decidi abrir o jogo. Desliguei as luzes mais altas e despi-me. Deitei-me na cama.

Desliguei o resto das luzes e resolvi fazer-me um pouco de difícil. No entanto também despi a minha roupa. Meti-me de baixo dos lençóis e tentei não me desmanchar a rir.

Debaixo dos lençóis podia fazer-se muita coisa. 
"Acidentalmente" rocei nela.

Acabei por entrar no mesmo jogo que o dele. Pressionei o meu corpo contra o seu, de forma a que os nossos sexos se tocassem superficialmente. Sorri sacana.

O meu membro já estava há muito ereto e pronto, o que era uma tortura. Só que não ia dar o braço a torcer. Como que pretendesse abraçá-la, comprimi o meu corpo contra o seu.

Depois daquilo, ficávamos praticamente encaixados um no outro. E claro, eu estava húmida e necessitada. - Enzo.. - gemi de forma arrastada. - Mete-o logo..

A meu ver, aquilo era ela a dar o braço a torcer - com todo o prazer... - murmurei e então, numa estocado só, entrei pleno dentro dela.