Quarto do Enzo e da Celine

Eu achava que ele já tinha descobrido tudo e mais alguma coisa. Beijei novamente a sua face. - Está bem.

Beijei a sua face e abracei-a contra mim. Era bom voltar a adormecer abraçado a ela.

Desta vez não havia aquele clima pesado entre nós, nem o afastamento das outras noites. Mordi a sua bochecha. Queria os meus dentes marcados na sua pele e por fim, adormeci.

Respirei fundo quando percebi que ela tinha adormecido. Ainda a fitei, ela era tão linda, nunca me cansaria. Acabei por adormecer também.

Acordei por volta das onze da manhã. O meu braço estava dormente, tinha adormecido em cima dele. Fui tomar um banho rápido, vestir uma roupa confortável e saí do quarto.

Quando acordei, estava sozinho na cama. Não era bem como gostava de acordar. Suspirei e levantei-me. Vesti-me aprumadamente e saí.

O mau humor tinha-nos afectado a ambos. Tanto, que nem liguei às provocações da sua tia. Assim que cheguei ao quarto, fui tomar um banho e vestir um pijama.

Desta vez não ia para cama com esta disposição. Nâo me permitia. Celine estava mesmo a muar-me... Segui atrás ela uns minutos depois. - Tens algum problema na forma de como gosto de ter sexo?

Olhei-o directamente nos olhos. Eu tinha alguns problemas sim. - Eu não gosto que estejas sempre a insistir no mesmo. ''Diz-me o que queres''?! Tu não sabes o quão desconfortável e sem jeito fico, sempre que o pronuncias. - suspirei. - Eu não sou como as outras Enzo. Eu não gosto dessas coisas.

- E é por não o dizeres que vais-te sentir sempre assim. - Era a minha vez e dizer alguma coisa - Não quero que sejas como as outras, mas por vezes gostava que te soltasses mais.

Ele conhecia-me mal, se achava que ao dizê-lo eu ia mudar. - Eu não me quero soltar mais. Eu não gosto muito disso. - eu ainda me retraía a certas coisas no sexo.

- Não sabes se gostas, nunca tentas - Havia uma certa frustração no que tocava a fazer sexo com ela ultimamente - Eu prometo-te que é bom.

- Eu não quero tentar! - e não queria continuar mais com aquele assunto. Sexo ainda era um bicho de sete cabeças para mim, mas não conseguia dar mais do que já dava.

- Um dia vais ter que tentar, não achas? - porque se entrássemos numa relação de sexo monótono, eu ia passar-me - Não quero tornar isto numa discussão.

- Mas é o que está a acontecer. - murmurei. Bastava de discussões. Já nos tinha chegado aquela sobre o baptizado. Suspirei. Todo aquele assunto fazia-me pensar, que não o satisfazia o suficiente ao não tentar aquelas coisas. Era realmente o que Enzo me dava entender. E isso era terrível.

- Então acabou. Não me quero aborrecer - Já estava aborrecido. Beijei-a na bochecha e fui até à casa e banho tomar banho.

Nós não funcionávamos bem, sempre que dormíamos chateados, de costas voltadas um para o outro. Por isso, tinha sido uma boa escolha, termos parado com aquela conversa. Deitei-me na cama e esperei por ele.

Não me demorei muito no banho. Saí mais relaxado.
Vesti uns boxers e deitei-me atrás ela. Abracei-a e beijei-a no pescoço.

Fiz um pequeno sorriso. As minhas mãos passaram pelos seus braços. - Dos meses em que estamos juntos, foi preciso virmos para aqui, para discutirmos. - alcancei a sua mão direita e entrelacei os nossos dedos. - Não gosto das nossas discussões. Não quero voltar a discutir.

Fiquei um pouco tenso ao falarmos naquele assunto. Não gostava nada de discutir com ela - Queres ir embora? Podemos voltar para Los Angeles.

Não queria que ele entendesse as minhas palavras daquela maneira. Fora apenas irónica. - Não, eu gosto de estar aqui. Vamos embora se tu quiseres. - ele tinha-me mostrado tanta coisa bonita, nunca sairia dali triste.

Ainda havia coisas que eu queria fazer com ela e mostrar-lhe, mas tinhamos uma via juntos pela frente e tempo que sobra - tenho de concluir um negócio aqui antes. de qualquer das maneiras podemos aqui vir sempre que quiseres.

Virei-me para ele e beijei os seus lábios. - Então sempre que tiveres férias, vou querê-las passar aqui. - sorri abertamente. - Outra coisa. Já que estamos numa de conversa, fala-me sobre a Giulliana.

- Quando quiseres, meu amor, é só dizeres - Para além desta mansão em Roma, eu tinha outras casas espalhadas pela Itália. A minha favorita era a de Florença. - Ha, Giuliana? Não há nada a contar sobre ela.

Rebolei para cima do seu colo e envolvi os meus braços em volta do seu pescoço. - Há sim. Quero saber quando se conheceram, o que vocês foram. A Giulliana é fixada em ti e a tua tia adora-a.