Quarto do Enzo e da Celine

As únicas coisas que nos separavam eram as toalhas, a minha e a dela.
- E vou foder-te bem, minha menina.

Mordisquei o seu queixo.
Abri a minha toalha e atirei-a para o chão.

Quando ela ficou completamente desnudada para mim, quase gemi em aprovação. Mordi com força o meu lábio e peguei nela ao colo pelas ancas. Levantei-me com ela bem firme contra mim.

Agarrei-me firmemente ao seu corpo, impedindo-me de cair.
Lambi o seu lábio, agora aberto e beijei-o.

Com um movimento audaz, desprendi a minha toalha que caiu no chão.
E não consegui manter-me afastado. A minha ereção praticamente enterrou-se de imediato nela até a fazer Celine embater na parede. Assim estavamos melhor apoiados.

- aah.. - gemi. As minhas unhas prenderam-se aos seus ombros com força. Não fazíamos sexo há quase duas semanas, devia ser horrível para ele. Voltei a beijá-lo.

Finalmente, pensei. Finalmente.
- Aperta mais a minha cintura - disse contra os seus lábios enquanto investia.

Apertei a sua cintura com força. Gemi contra os seus lábios e arranhei os seus braços. Eu gostava de o sentir daquela maneira. Tão forte, tão.. bom.

Quando ela se agarrou melhor, os seus saltos quase se cravaram na minha pele, o que me excitou.
Não parei nas investidas. Cada vez ia mais fundo.

Nunca iria entender aquela tara por me foder de saltos altos. Os meus lábios desceram por todo o seu pescoço. Quanto mais intenso aquilo ficava, mais perto do orgasmo me sentia.

Eu não parei nem diminuí o ritmo. Avançava cada vez mais contra ela, entrando e saindo do seu corpo com velocidade enquanto a beijava.

Depressa o meu corpo rendeu-se ao seu. O orgasmo veio em cheio, fora uma sensação duradoura e de cortar a respiração.

O orgasmo dela despoletou o meu. Foi tão bom, já me fazia falta aquela sensação.
Depois de o momento passar, levei-a de volta para a cama.

Agarrei-me uma vez mais, firme ao seu corpo e caí na cama. Mordi o meu lábio inferior. Ele iria ser sempre, a única pessoa que sabia me dar prazer, apesar de tudo o que tinha acontecido entre nós.

Estava longe de acabar. Ia ser uma noite longa - estás bem? - perguntei-lhe, só para confirmar.

Sorri e abanei a cabeça. - Estou sim. - e porque não haveria de estar?! Ele fazia-me sentir especial, preocupava-se comigo e era o homem mais maravilhoso que alguma vez podia ter conhecido. Sim, mesmo depois de tudo..

- Ainda bem.. - Sorri e alcancei os seus lábios com os meus. Beijei-a demoradamente e depois recomecei tudo de novo.

O meu corpo voltou a recebê-lo. Eu não tinha tanta resistência quanto ele, mas ainda aguentaria mais umas quantas cambalhotas pela cama, ou quem sabe, até mesmo pelo quarto.

Apesar de toda a minha pica, não queria desgastar ainda mais Celine. Tinha sido um dia longo e ia poupá-la a isso. Ficámos naquilo mais uma hora até dar por acabado e a abraçar para irmos dormir.

Acabámos por não usar o chicote, mas sabia que haveria outras oportunidades para tal. Adormecemos juntos, agarrados um ao outro. Todo o meu cansaço desapareceu com uma bela noite de sono. E esperava que este dia, fosse bem melhor que o anterior.

Adormeci bem agarradinho a ela e assim permaneci até acordar.
Liguei para um dos empregados e pedi que nos trouxessem o pequeno-almoço à cama.

- Bom dia. - beijei os seus lábios e remexi-me pela cama. Espreguicei-me. Aquele sono dera para organizar um pouco a minha cabeça e decidir umas quantas coisas. - Hum.. podemos falar?!

- hum... claro - Um bater de porta interrompeu-nos. Fui buscar o nosso pequeno-almoço à porta.

Sentei-me na cama e esperei que ele trouxesse o pequeno almoço. - Não quero parecer uma ignorante, que anda perdida no meio das conversas da tua família.. hum.. eu pensei em aprender italiano. - fiz um sorriso torto. Mas não era apenas isso que queria.

- Isso é bom - Assim poderia também falar com ela em italiano. Ia dizer-lhe das boas...