Quarto Negro

Primeiras experiências? Que queria ele dizer com aquilo? A minha boca abriu-se, quando vi aquele dildo. Engoli em seco e abanei a cabeça. - S.. sim..

Lentamente, fui inserindo o dildo dentro dela. Mas não me iria ficar por ali. Primeiro vi a sua reacção ao ter aquele pedaço de plástico e  espuma preenchê-la.

As minhas pernas foram-se abrindo, conforme o dildo foi entrando dentro de mim. - aaah.. - gemi. Senti-me tão excitada naquele momento, tão húmida, tão sensível. - Enzo.. - ele ia dar cabo de mim.

- diz-me... - murmurei ao seu ouvido, movimentando o dildo dentro dela. - gostas disto, é? - aquele era só o preliminar.

Abanei a cabeça em tom de afirmação. Já mal falar conseguia. - Ham.. ram.. - juntei as minhas mãos ao seu braço e apertei-o com força. - Enzo.. - voltei a gemer.

Ela não podia achar que desta vez fosse tão fácil assim, certo? Ainda com as minhas mãos no dildo, caminhámos até ela ficar à beira da cama - agora quero que te inclines e te apoies na cama - obviamente ela ia adquirir mais prazer com aquilo, uma vez que o dildo se iria enterrar ainda mais.

Eu queria.. eu queria tanto que ele me preenche-se. Mas sabia que isso não seria tão fácil, assim. Inclinei-me sobre a cama, apoiando-me com as mãos e voltei a gemer. A sensação que aquele dildo me proporcionava era fantástica.

Enquanto ela se entretinha com o dildo eu fui tirando as calças. Agora vinha a parte boa, pelo menos para o meu lado. Segurei-a pela cintura. Toquei no dildo, aprofundando.o mais. Ela agora ia ver o que era realmente estar preenchida... forcei a minha ereção contra o seu rabo, introduzindo a cabeça do meu membro.

Arregalei imenso os olhos, no mesmo momento em que senti a cabeça do seu pénis, contra o meu rabo. Aquilo era de certa forma desconfortável e doloroso. - Enzo.. Enzo.. não..

Desta vez não contive o meu sorrisinho - shiu.
Mantive-a firme à minha frente, agarrando-a para que não se virasse. Então forcei ainda mais, entrando cada vez mais com o meu pénis.

Apertei os lençóis da cama e cerrei os olhos. Quanto mais ele avançava, mais apertada me sentia. Aquilo custava-me tanto, estava a ser horrível. Algumas lágrimas vieram-me aos olhos.

Não acreditava que ela não aguentasse aquilo. A mim dava-me imenso gozo, era  a sua entrada mais apertadinha. Entrei com o meu membro até onde deu, investindo de seguida.

Ao longo do tempo, o meu corpo foi-se habituando tanto ao dildo, como ao seu próprio pénis. Mesmo assim, não deixava de ser algo doloroso.
Aquilo não me dera nenhum prazer, muito pelo contrário. Acabara por deixar de ficar excitada.

Eu recebi a minha satisfação, vindo-me violentamente. Saber que ela sentia dor com aquilo ajudou a tornar o orgasmo ainda melhor. Então retirei-me dela e virei-a para mim. Retirei o dildo - chega disto - então montei-a.

Empurrei-o, afastando-me dele. Estava completamente dorida. Não o queria ter mais perto de mim, chegava daquilo. Só me queria ir embora dali. - Tira-me esta porcaria. - referia-me às algemas.

Ela não absorvia mesmo nada daquilo.
- Ainda não acabou - ela só sairia dali quando eu quisesse - se estivesses descontraída terias gostado. A dor e o prazer fazem uma esplêndida combinação. 

Estava-me nas tintas para o que ele dizia. Passei as mãos pela minha cara e suspirei.
- Que bom para ti. Tira-me esta porcaria. - voltei a repetir.

Revirei os olhos. Talvez devesse desistir dela como submissa, não era boa em nada. Já a fodera como bem quisera, agora arranjaria alguém melhor. Aproximei-me e tirei-lhe as algemas. De seguida abri a porta.

Assim que me vi livre das algemas, segui caminho até à sala. Vesti-me e rapidamente saí dali. Nunca me sentira tão horrível, como naquele momento. Nunca mais voltaria ali, nunca mais..

encerrado.

Fui o caminho todo a remexer-me e a fazer uma data de coisas, para tentar que ele me soltasse. - Deixa-me Enzo! - não queria voltar a fazer sexo com ele, ainda para mais, voltar àquele quarto.

Atirei-a para cima da cama. Virei costas e magiquei aquilo que ia fazer.
Depois voltei a encará-la - se te portares bem, não faço nada que não seja bom.

Levantei-me da cama, assim que fui atirada para cima dela. - Vai. Para. A. Merda! - gritei. Foda-se, estava farta daquela sua insistências.

- Já lá estamos, querida, já lá estamos - comentei a rir-me. Tirei a minha camisa, ficando apenas em tronco nu. - ora bem, já tenho planos para ti hoje... um sessão soft, em comparação com a última que te dei.

Mostrei-lhe o dedo do meio. - É que nem penses. - Afastei-me dele o máximo que pude. Estávamos ambos numa ponta do quarto.

- ora, ora... que mal educada.
Aproximei-me do meu armário dos instrumentos. Passei o meu olhar por alguns.
- Estás com medo de mim?