Sala de estar

Dinheiro. Aquela mala abarrotava dinheiro. Arregalei os olhos, ainda meio incrédula enquanto andava para aquelas notas todas e deixei-me cair no sofá, embatendo com as costas nas almofadas que lá estavam. Isto era estranho, isto era muito estranho. Onde é que ele arranjara isto tudo? Ou melhor, em que é que ele andava metido? Peguei em algumas notas, examinando-as, mas acabei por perceber que não passavam de notas vulgares. Hum..tinha de descobrir. Despertei dos meus pensamentos assim que ouvi o meu telemóvel vibrar. Estiquei-me para a mesinha de centro, pegando nele e carreguei no botão, para ler a mensagem, era Mark:

- Vem ter ao armazém, eles querem falar connosco.

Guardei o telemóvel no bolso das calças, levantando-me e peguei no meu casaco, saindo de casa.

Soltei uma gargalhada bem audível quando os gajos começaram a falar-lhe de certos cuidados que ela devia ter. Não percebia mesmo como é que ela podia ter entrado para aquele gang, não percebia. Como correu tudo normalmente, deixei que ela fosse a primeira a chegar a casa. Quando achei que se tinha passado tempo suficiente, fui até lá, deixando o meu carro longe o suficiente para não suspeitarem de nada. Tirei o meu casaco chique e pus um chapéu, como disfarce e assim que forcei a porta da sua casa a abrir-se, mandei-me para cima do sofá com um suspiro cansado. Os meus pés estavam a matar-me e pouco mais de 1 quilometro tinha andado. Agarrei na mala que tinha trazido comigo injetando-me, não era que adorasse, mas deixava calmo e sem dores - Eu disse-te que ia correr bem se estivesses calma - disse-lhe alto o suficiente para que ela ouvisse onde quer que estivesse, começando a tirar os sapatos, o chapéu e a camisa, como se estivesse em casa.

Acho que só descansei por completo quando estacionei o meu carro, mesmo à frente de minha casa. Pelo menos agora tinha a certeza de que eles não tinha mesmo desconfiado de nada, caso contrário estariam ali naquele momento. De qualquer das formas, saí cuidadosamente, ainda a proibir-me de procurar por Tyler e entrei no prédio, subindo logo até minha casa. Abri a porta, atirando a minha mala para cima da cómoda e nem pensei duas vezes em ir até ao quarto. Precisava de tomar um duche para descontrair e visto que Tyler ainda não tinha chegado, aproveitei para o fazer. Sabia que a sua demora apenas se devia a medidas de precaução, por isso, tentei não me preocupar. Embrulhei-me numa toalha assim que terminei e estava a dirigir-me para o quarto quando ouvi a sua voz. Mordi a parte de dentro da minha bochecha, permitindo-me respirar fundo e enfiei apenas uma camisola que tinha mais comprida, indo depois ter com ele até à sala.
- Verificaste se ninguém te descobriu? - perguntei, ainda sem o ver. Porém, quando isso aconteceu e eu o vi deitado no meu sofá, não consegui não deixar o meu olhar descair para o seu peito despido. Passei a língua pelos lábios, tentando fixar-me noutra coisa logo de seguida e, felizmente, Bullet apareceu.- também tive saudades tuas.- baixei-me, para lhe fazer festinhas e só depois voltei a olhar para Tyler.- acho que esta foi a reunião mais difícil de todas.- murmurei.- não é nada fácil controlar a vontade que tenho de os matar a todos.

-Claro que verifiquei, quem é que julgas que eu sou? Um novato? Mais próxima disso estás tu. - fiz uma careta enquanto desapertava as calças e fiz um suspiro por não me apetecer puxa-las para baixo, por isso deixei-me simplesmente ficar a olhar para o teto. - Eu não - disse referindo-me às saudades e só quando olhei para ela é que percebi que estava a dar festas ao cão. Abanei uma mão, fechando os olhos agarrado a uma almofada - acredita, para mim foi pior - garanti. - agora temos que falar com a polícia. - outra coisa que eu ia adorar fazer, sem dúvida...

Por muito agradável que fosse vê-lo sem camisola, ele conseguia perder o encanto todo a partir do momento em que abria a boca. Acho que nem nu ele ia deixar de ser irritante ao ponto de só me apetecer enchê-lo de porrada. Ele irritava-me, mesmo muito!
- Peço desculpa, por momentos esqueci-me de que és o grande Tyler Lucania.- ironizei.- aquele que não comete falhas e que está sempre atento, foi por isso mesmo que te meti nesse estado.- apontei para os seus pés.- desculpa pelo esquecimento.- e, antes que aquelas minhas palavras despoletassem uma discussão, eu calei-me, ignorando também quando respondeu ao que eu tinha dito para o meu cão. Era mesmo melhor manter-me calada. Recostei-me no cadeirão, aproveitando para me abraçar a uma almofada, quando Bullet foi para o chão e só o voltei a olhar quando falou na polícia.- podemos deixar isso para depois?- acalmei o tom de voz, soltando um suspiro.- o dia de hoje já foi demasiado stressante.

Sorri por saber que já ia dizer aquilo e virei-me para ela com o mesmo sorriso - queres mesmo falar com isso? - perguntei. Seguiu-se silêncio e eu assenti, percebendo que o melhor era continuarmos calados. Não me apetecia discutir mais hoje, ela tinha razão, o dia tinha sido demasiado stressante. Agarrei em Bullet quando veio ter comigo e dei-lhe festinhas na cabeça sorrindo quando ficou todo feliz - podemos, mas não passa de amanhã - sentei-me no sofá de novo.

Eu e Tyler éramos iguais. Por muito que discutíssemos e disséssemos o que quer que fosse um ao outro, nós éramos iguais. Sempre que um de nós dissesse alguma coisa, o outro ia sempre responder, era por isso que discutíamos com tanta facilidade, e foi isso mesmo que aconteceu quando eu terminei de falar. Era mais do que óbvio que ele não ia deixar passar em branco mas, contrariamente às outras vezes, eu não lhe respondi. Não estava com cabeça para discutir, aliás, tinha a cabeça demasiado ocupada com outras coisas para isso. Agradeci não ter dito mais nada sobre aquele assunto, o que me ajudou a ignorá-lo também e voltei a agradecer depois quando, sabe-se lá como, concordou com o meu pedido. Acho que estávamos os dois demasiado cansados para ir falar com quem quer que fosse.
- Tudo bem.- respondi apenas, enquanto assentia e levantei-me depois, não me preocupando em puxar a camisola para baixo. Se ele podia andar meio despido em minha casa, eu também podia.- tens fome? - perguntei-lhe, enquanto ia buscar o comando, que estava em cima do móvel da televisão.- se quiseres posso ir fazer qualquer coisa rápida.- e, enquanto esperava pela sua resposta, parei em frente à televisão, para a ligar. Todo aquele silêncio estava a meter-me demasiada confusão.

Fui olhando para ela à medida que andava de um lado para o outro. Ela nunca descansava pois não? Sorri levemente com a pergunta que me fez a mim próprio e sentei-me enxotando o seu cão para que fosse para o seu lugar, num canto da sala de estar. Observei o seu corpo de costas levantando-me lentamente depois dela ficar parada a acender a televisão e aproximei-me ouvindo-a perguntar-me se tinha fome. Parei atrás de si agarrando-a pela cintura e olhei-a antes de roçar os meus lábios pelo seu pescoço - precisas de relaxar depois de um dia stressante - murmurei puxando-a contra mim.

Passei rapidamente por todos os canais, numa tentativa de encontrar um em que estivesse a dar alguma coisa de jeito, mas isso não aconteceu. Soltei um suspiro, atirando o comando novamente para cima do móvel e estava prestes a virar-me para Tyler, para lhe perguntar novamente se tinha fome, visto que não respondeu à minha pergunta, quando senti uns braços em redor da minha cintura. Levantei ligeiramente as sobrancelhas, por não estar nada à espera desta sua mudança de humor, mas também não podia dizer que me tinha importado. Não era a primeira vez que o fazíamos, qual era o mal de repetir?
- E eu a pensar que não me podias ver à frente.- comentei com um sorrisinho, fechando os olhos com um suspiro mal senti os seus lábios pelo meu pescoço e encostei-me depois o mais que consegui ao seu corpo, roçando o meu rabo pelo seu membro coberto. Mordisquei o meu lábio inferior, elevando os braços até conseguir chegar ao seu cabelo e, quando isso aconteceu, empurrei a sua boca contra o meu pescoço.

-Foi por isso que me aproximei por trás - murmurei contra a sua pele com um sorriso, por em vez dela me ter dado um pontapé, ainda se roçar no meu membro encostado ao seu rabo. Fechei os olhos subindo os lábios pelo seu pescoço até atrás da sua orelha quando senti a sua mão nos meus cabelos. Deslizei as mãos pelo seu corpo puxando a camisola para cima, sem a tirar, deixando uma dentro das suas cuecas, junto da sua intimidade que logo tratei de explorar, e outra levei a uma das suas mamas roçando os dedos por ela.

Foi inevitável não revirar os olhos com o que ele disse. Até em momentos como aquele ele conseguia ser um idiota de primeira. Porém, não me deixei afectar por aquele seu comentário, eu sabia que ele só o tinha feito mesmo para me tentar irritar, coisa que eu não ia deixar que acontecesse.
- Desculpa desiludir-te, mas não estarias aqui se não me achasses atraente.- murmurei apenas, apertando o seu cabelo nas minhas mãos e acabei mesmo por perder todo o meu raciocínio a partir de o momento em que os seus lábios percorreram todo o meu pescoço até chegar à minha orelha. Pressionei o meu rabo contra o seu membro, deixando escapar um suspiro prazeroso que logo se prolongou quando senti as suas mãos pelo meu corpo, mais precisamente pela minha intimidade. Fechei os olhos com força, deixando pender ligeiramente a cabeça, mas antes que ele pudesse continuar, ganhei forças para me virar de frente para ele, passando a minha língua pelos seus lábios antes de o beijar.

-Eu nunca disse que não eras atraente - murmurei. Mordi-lhe a pele do pescoço com um suspiro roçando os dedos pela sua intimidade e apertando o seu peito. Uma coisa era evidente, apesar das nossas picardias ou daquilo que nos discordávamos nós tínhamos uma atração secreta um pelo outro, pelo menos eu tinha e não tinha problema nenhum em revelar, mas quando se tratava daquilo que acreditávamos era melhor nem pensar nisso agora antes que perdesse a vontade. A vontade que tinha, bastante. Rocei-meu eu próprio nela até a sentir virar-se para mim e beijei-a quase de imediato encostando-a com força contra a parede puxando uma das suas pernas para se enrolar na minha.

Uma coisa eu tinha de admitir, por muito estúpido que ele fosse, e por alguma razão que ainda me era desconhecida, eu conseguia ser estúpida também, ao ponto de me sentir atraída por ele. Eu não tinha a certeza se era recíproco ou não mas, se não fosse, porque é que tinha sido ele a vir ter comigo, ainda que também me apetecesse estar com ele? Agarrei-me aos seus cabelos, logo depois de me ter virado para ele e não demorou muito até que os seus lábios viessem de encontro ao meu, acto ao qual eu respondi de imediato. Soltei um suspiro prazeroso contra os mesmos, à medida que aprofundava o beijo e acabei mesmo por gemer assim que, de um momento para o outro, as minhas costas embateram violentamente no frio da parede. Eu não sabia explicar, era como se houvesse algo neste ódio todo que sentíamos um pelo outro que nos fazia sentirmo-nos ainda mais atraídos. Era estranho, mas era assim que eu me sentia. Desci as minhas mãos do seu cabelo até ao seu peito e não tardou até que estas se enfiassem pela sua camisola a dentro, tratando logo de lha despir. Atirei-a para um canto qualquer, mordendo-lhe o lábio inferior ao mesmo tempo que o fazia e assim que o senti colocar uma perna minha em redor do seu corpo, abracei-me ao seu pescoço para lhe conseguir saltar para o colo.

Estiquei os braços para a ajudar a despir-me e não esperei muito até as minhas mãos agarrarem na sua camisola para lhe fazerem o mesmo. Desci uma mão pela sua perna que estava à minha volta e agarrei-a fortemente assim que me saltou para o colo. Suspirei contra a sua pele colocando o seu corpo agarrado ao meu de modo a conseguir provoca-la. Agarrei-a pelo rabo apoiando-a também pela parede e desci os lábios pelo seu pescoço mordiscando-lhe a pele deixando-a num tom avermelhado. Não sabia se era eu que estava desesperado ou se era eu que estava demasiado atraído por ela, ou as duas coisas ao mesmo tempo, mas assim que consegui rasguei as suas cuecas deixando-as que caíssem debaixo de nós e que eu começasse logo a provoca-la com o meu membro contra ela.

Eu conseguia sentir a tensão que vibrava entre nós, eu conseguia sentir que ele me desejava tanto quanto eu o estava a desejar a ele naquele momento e isso, deixava-me ainda mais excitada do que o que eu já estava. Deslizei as mãos pelo seu peito despido, depois de também me ter retirado a camisola e debrucei-me até roçar os lábios pelo mesmo, tendo depois de me endireitar quando os seus desceram até ao meu pescoço. Fechei os olhos com um suspiro prazeroso, espetando as unhas nos seus ombros e deixei um pequeno gemido brotar pelos meus lábios, mal ouvi o rasgar de um tecido, que rapidamente percebi serem as minhas cuecas. Pendi ligeiramente a cabeça, com um sorriso prazeroso estampado na minha cara e voltei a afundar as minhas mãos no seu cabelo, puxando-lhe ligeiramente a cabeça para trás, para depois ser a minha vez de deslizar a minha língua por todo o seu pescoço, até subir para a zona da sua orelha, a qual tratei logo de mordiscar.

Puxei-lhe um braço para cima, encostando-o à parede e baixei ligeiramente a cabeça para roçar os meus lábios e a minha língua no seu mamilo. Apenas não continuei porque ao sentir a minha cabeça a ser puxada para trás senti logo a sua língua no meu pescoço fazendo-me suspirar prazerosamente. Comecei a afastar-me da parede, por mim era já ali, mas os meus pés estavam a matar-me e só estava há uns minutos em pé. Fui na direção do sofá deitando-a no mesmo, e beijei-lhe os lábios puxando-lhe as pernas para cima, descendo consecutivamente os beijos pelo seu pescoço até chegar à zona da linha do seu biquíni que foi onde a provoquei mais.

Das duas uma: ou eu já não fazia sexo há mesmo muito tempo ou a minha atracção por ele era tão grande ao ponto de me deixar desesperada daquela forma. Sim, talvez fosse mesmo a segunda opção. Voltei a descer os meus lábios até ao seu pescoço, mordendo-lhe a pele do mesmo até lhe deixar uma pequena marca e ia continuar a fazê-lo, se não o tivesse sentido desencostar-me da parede e deitar-me de seguida no meu sofá. Atirei as almofadas todas para o chão, deitando a cabeça no sofá e não tive tempo de fazer mais nada visto que, assim que dei por mim, já a boca de Tyler estava novamente a percorrer o meu corpo, só parando na linha do meu biquini. Pendi ligeiramente a cabeça, deixando as minhas pernas caírem para cima dos seus ombros e apertei de novo os seus cabelos nas minhas mãos, sentindo os meus lábios entreabrirem-se à medida que eu ficava ainda mais excitada do que já estava.

Passei uma mão pelas suas pernas descendo os lábios para as mesmas e não resisti em fazer-lhe um chupão na mesma, apesar de tudo queria irrita-la, não era tudo rosas. Agarrei-lhe mais no rabo puxando-a o seu corpo contra a minha boca e depois de andar a provoca-la, subindo e descendo pela linha do seu biquíni e pelo seu umbigo desci até passar a língua pela sua intimidade, sentindo que, pelas suas mãos no meu cabelo, eu fazia as coisas bem. Claro, eu nunca falhava.

- Tyler.- resmunguei num tom baixo, assim que o senti fazer-me um chupão nas pernas que, apesar de me ter feito gemer, não era uma coisa da qual eu gostasse. Quer dizer, sabia bem, mas..ah, cala-te e aproveita Zoey. Decidi ignorar a sua tentativa de me chatear, visto que eu sabia muito bem que era disso que se tratava e voltei a concentrar-me apenas nas coisas que ele me fazia, gemendo baixinho mal senti o meu corpo embater na sua boca. Não sabia qual das coisas me estava a deixar mais excitada, se era saber o que ele me estava prestes a fazer ou se era a sua respiração contra a minha intimidade.- oh meu deus.- gemi baixinho, mal senti a sua língua e tive de me concentrar bastante para não gemer mais do que o que era suposto. Embrenhei os meus dedos no seu cabelo, arqueando ligeiramente o meu corpo e ao fim de alguns minutos, tentei puxá-lo de alguma forma para conseguir levar os meus lábios até junto dos seus.

Agarrei-lhe nas pernas de modo a que voltassem a estar à minha volta e aproximei-me da sua boca beijando o seu pescoço e maxilar pelo caminho passando os dedos pelo seu mamilo enquanto roçava os meus lábios no seus. Eu tinha estado com muitas mulheres bonitas e proibidas, mas ela era sem dúvida a mais bonita, a mais proibida e atraente e a que me conseguia tirar do sério. Suspirei contra os seus lábios quando a finalmente beijar e apertei a sua cintura contra o meu corpo roçando o meu membro ainda tapado nela começando a entrar um pouco em desespero depois de tudo isto.

Tentei que os seus beijos não me desconcentrassem ainda mais, para me conseguir concentrar no que lhe queria fazer e quando finalmente os seus lábios vieram parar até junto dos meus, eu beijei-o, até o sentir roçar o seu membro coberto na minha intimidade. Apanhei o seu lábio inferior com os meus dentes, puxando-lho ligeiramente para trás e apesar de gostar de o ver sofrer, não era tão má assim. Por isso mesmo, fiz-nos rodar no sofá, sendo a minha vez de ficar em cima dele e deslizei a minha boca desde o seu pescoço até ao seu peito, ao mesmo tempo que as minhas mãos se encarregavam de lhe tirar os boxers. Atirei-os para um canto qualquer, não conseguindo esconder um sorriso ao ver que estava tão excitado quanto eu e apenas para que ficasse mais um bocadinho, espalhei beijos pelos seus abdominais, descendo até a minha boca roçar no seu membro despido.

Olhei-a quando me vi deitado com as costas no sofá e passei as mãos pelo seu corpo ajudando-a a tirar-me os os boxers, o que era um alívio, porque já começava a apertar em todos os lados. Fechei os olhos ao sentir os seus lábios deslizarem-me pelo peito e abdominais e mordi o lábio inferior soltando um suspiro audível assim que chegou ao meu membro já descoberto. Desci aos mãos pelo seu cabelo deslizando pelas suas costas e levei os pés ao seu rabo para a puxar mais para mim.

Eu tinha de admitir que apesar de ser um estúpido de primeira, ele era atraente, aliás, bastante atraente. Pelo menos atraente o suficiente para eu ter vontade de estar a fazer aquilo com ele. De qualquer das formas, aquilo não passavam de pensamentos que ele não iria sequer sonhar que existiam. Por isso mesmo, decidi deixá-lo de parte e focar-me no que lhe estava a fazer. Sorri levemente ao sentir as suas mãos no meu cabelo, o que fez com que a minha boca ainda ficasse mais perto do seu membro e sem esperar mais, agarrei no mesmo, passando a língua por toda a sua extensão, para depois o começar a colocar lentamente na minha boca, sempre com o olhar fixo no seu.

Ela podia odiar-me de morte, mas eu não. Nem mesmo quando soube que ela era dos Blood. Tudo o que eu fiz foi tentar convence-la a deixar de o ser, da forma errada. Ela estava lá, sozinha, e nem sabia no que se tinha metido. Enfim, era burra, o que é que havia mais para dizer? Era mesmo por ser burra que eu não gostava dela, sim, eu não a odiava, mas também não gostava.
Deixei de pensar ao sentir a sua boca onde já devia estar há muito tempo e fechei os olhos deixando os meus músculos relaxarem um pouco. Suspirei prazerosamente, esticando um braço na sua direção até ao seu ombro para me apoiar, visto que estava meio deitado, meio sentado.