Quarto Negro

- ahh.. - Os meus punhos iam-se apertando à medida que me batia. E quanto mais ele o fazia, mais excitada ficava. Até que não resisti, quando me penetrou. Gemi prazerosamente e abri as pernas.

Apesar de ela me ter dado mais espaço de manobra, não fiquei ali a acariciá-la muito tempo. Só o necessário para a excitar ainda mais.

Eu estava longe de me vir, mas o desejo de ser preenchida, crescia.
Voltei a gemer.

Levantei-me da cama por instantes. Diminui a intensidade da luz naquele quarto, sendo que a única que havia estava direccionada para a cama. Fui também buscar algo mais. Era um aparelho pequeno com três fios. Sorri maliciosamente. - deita-te - olhei-a.

O seu sorriso provocava-me calafrios. Olhei curiosa e muito rapidamente para o aparelho que ele foi buscar e seguidamente, deitei-me na cama.

Fui rápido a posicionar o aparelho. Os fios eram como cabos, e na extremidade tinham uma pequena ampola. Foi assim que prendi dois dos fios a cada um dos seus mamilos e outro praticamente na sua intimidade - não prometo que não doa - disse, com um sorriso sádico. Preparei o aparelho para aquilo que servia: dar choques. Pus a intensidade no médio e liguei-o. Durante dois segundos os choques percorreram o seu corpo, devendo criar o efeito de deixar o seu corpo tenso e excitado.

Aqueles segundos pareciam uma eternidade. Os choques percorreram o meu corpo, de forma dolorosa. Contorci o meu corpo, as minhas pernas fechavam-se com força e foi um alívio quando aquilo parou. Estava sensível e super excitada.

A minha mão impediu-a de fechar as pernas. Com o meu polegar, abri caminho entre a sua intimidade até pressionar o seu clitóris que já estava, por si só, sensível.

As minhas mãos percorreram os lençóis da cama, apertando-os com força.
- Enzo.. ahh.. - gemi. Voltei a tentar fechar as pernas.

Voltei a abrir-lhe as pernas e a insinuar o meu corpo entre elas, para que não as voltasse a fechar. Apliquei a segunda ronda de choques.

Apertei as minhas pernas contra o seu corpo, quando os choques voltaram. Eu estava a ficar desesperadamente excitada. Estava-se a tornar uma tortura constante.

Desta vez fui mais cruel e deixei-a assim, sensível. A única coisa que fiz foi roçar os meus dedos na sua intimidade e insinuar a minha tesão sob as calças nessa area.

Eu quis afastar-me, mas o seu corpo não deixava. Toda a minha intimidade estava dorida e quanto mais ele provocava, mais doloroso era e a vontade de me vir aumentava.

Preparei o seu corpo para um último choque. A verdade e que vê-la neste estado também me dava prazer. - Aconteça o que acontecer, não te venhas. É uma ordem. Já sabes o que acontece se não a cumprires - Dito isto carreguei no botão e os choques partiram pelo seu corpo.

Aquele choque fora sem dúvida o pior de todos. O meu corpo voltou a contorcer-se e desta vez fechei os olhos com força. - Enzo.. aahhh.. Enzo.. - E não sabia como, ainda arranjara forças suficientes para lhe fazer a vontade e não me vir.

- assim é que é - murmurei com um sorriso malicioso nos lábios. Afastei os fios do seu corpo, chegava de choques. O seu corpo estava super sensível e era assim que eu queria. Passei a minha pelo seu pescoço e depois sobre um dos seus seios.

Felizmente ele acabara com os choques. Não sabia quanto tempo mais aguentaria aquilo. O meu corpo arqueou-se contra si e gemi. Quanto tempo mais, ele ia torturar-me?

O sorriso desapareceu no meu rosto. Pensei no que se seguiria ao mesmo tempo que me apercebia que queria estar dentro dela, o quanto antes... Desapertei o meu cinto e tirei-o. Rocei-o na sua pele.

Ele não se ficou apenas por ali. E como tal, minutos depois, o meu corpo mostrou as marcas feitas pelo seu cinto. Doera? Claro que sim. Mas doía mais, estar naquele estado de excitação.

Acabara por tirar as calças e agora só me restavam os boxers.
- Tira-os.

Ele não precisaria de voltar a repetir aquilo.
Aproximei-me dele e tirei-lhe os boxers.

Demorou um segundo até me apoderar completamente do seu corpo. Uma mão minha estava no seu ombro, a outra nas suas ancas e então penetrei-a com força.

As minhas pernas prenderam os seus quadris, os meus braços o seu pescoço. Fora um alivio sentir-me preenchida por ele. Os nossos lábios tocaram-se de uma maneira selvagem, tivera saudades dele.

Apesar do sexo com ela ser sempre diferente eu estava a tentar manter o meu coração longe daquilo. Não a beijei, pelo menos nos lábios. Continuei com investidas vigorosas e fortes.

Como seria de esperar, o meu orgasmo depressa chegou. Mesmo assim, ainda continuámos com aquilo, durante algum tempo.