Escritório do Ricci

Tinha tido um gosto enorme em provocar-lhe aquela dor e de certa forma, até se tornara divertido, vê-lo sofrer daquela maneira. - Bem, se tu antes já eras impotente, imagino agora. - sorri cinicamente. - Maldita? Ahahah..

não devias tar na escola? xD'D

- Como raios soubeste disso? - perguntei, num tom furioso - E para além disso, não sou impotente. Apenas quase estéril - Havia uma grande diferença, a qual ela própria usufruíra. - Bendita não és de certeza.

só começo amanhã

- Hallo?! Quase toda a gente sabe que tu és impotente! - comecei-me a rir. Bem, nem toda a gente, pensei. Mas haviam rumores e com uma pesquisa ali, uma espiada acolá, acabara por descobrir algumas coisinhas e comprovar outras. - Oh, eu sou bendita sim.

- Não. Há uma diferença muito grande entre ser impotente e ser estéril - retorqui, ainda com fúria na minha voz. Cabra, pensei. Voltei a aproximar-me dela, desta vez com um olhar nada simpático.

- Impotente, estéril, o que seja.. - voltei a rir-me. Sabia que não era correcto gozar com aquele tipo de coisas, dado que imensos homens se sentiam mal por aquilo, mas era o Enzo e não tinha pena nenhuma. - Coitadinho.. és um pobre coitado. O líder dos crips é um coitadinho. Que diriam os outros se soubessem? - seria alvo de chacota, tinha a certeza disso.

Desta vez sorri maliciosamente - Achas que me interessa? Não me interessa se deixo descendência ou não. Filhos? Bom, não os quero de qualquer maneira. - Encolhi os ombros, pouco importado - o que importa é o sexo, e nesse assunto eu dou bastante bem conta do assunto - referi e de seguida beijeia-a bruscamente.

De certa maneira, ele nunca teria um ar de pai, nem algo do género. Era um monstro, um ser frio e nojento. Seria um péssimo progenitor.
Estava pronta para lhe responder, quando senti os seus lábios pressionados contra os meus. Bati-lhe no peito e tentei afastá-lo. Não ia ser novamente fraca. Consegui trincar o seu lábio inferior com força, até este começar a sangrar.

Ela não me afastou, apesar de me ter magoado no lábio. Isso apenas erviu para me excitar mais, a violência por parte das mulheres tinha esse efeito em mim. Afastei os meus lábios dos dela e olhei-a. Então, sedutoramente, lambi o sangue que ela me provocara.

Revirei os olhos. Como sempre, ele tinha cá uma lata. - Tu és mesmo porco! - disse-lhe muito antes, de tentar dar-lhe um valente estalo. Depois empurrei-o. A aproximação do seu corpo ao meu, incomodava-me.

Soltei uma gargalhada enquanto a fitava - Tu é que és muito santa, querida. Um beijo incomoda-te, é? - perguntei num tom irónico.

Sim, eu era uma santa, em comparação a ele ou à maioria das pessoas. E ele era o ser mais irritante do mundo! - Vai ver se está a chover, ou melhor, vai tratar dessa tua impotência, oh impotente. - gozei. - Eu odeio-te, odeio-te, odeio-te! - aproximei-me dele e comecei a bater-lhe.

Deixei que ela me batesse. O ódio que via no seu olhar apenas me fazia sentir ainda mais superior. Coloquei as mãos na sua cintura e puxei-a contra mim. - é melhor não me irritares, querida.

O meu corpo embateu contra o seu. Engoli em seco. Era em alturas como aquelas, que me começava a sentir demasiado desprotegida e aquelas imagens horríveis, voltavam. - Larga-me seu porco! Vai-te irritar, para a puta que te pariu! - tentei afastar-me.

Segurei-a firmemente. A minha força era superior à sua.
- Não te vou largar. Não enquanto estiveres tão relutante.

- What the.. - Optei por ficar parada, não por sua causa, mas porque só me iria cansar e queria ter forças para sair dali, com o meu colar. Cruzei os braços ao peito e encolhi os ombros.

Agora que ela estava meio parada, a meios que a preferia revoltada.
- Agora...ora bem, é altura de ...

Uma coisa era certa, o colar ficaria comigo e iria-me embora, com ele. - De dares meia volta e ires embora?! - sugeri, num tom próximo ao irónico. Olhei para os meus sapatos e seguidamente para os deles. Depois encarei-o.

- Não. Não é hora para isso... - esbocei um sorriso malicioso e, ainda agarrado a ela, voltei a beijá-la bruscamente.

Ainda protestei durante um bom tempo, remexendo-o e tentando-me soltar das suas mãos. Mas depois, acabei por ceder e corresponder ao seu beijo. Ai que ódio!

Agora sim, algum fogo da parte dela. Beijei-a sem ternura e sem cuidado, não me importava com essas coisas. As minhas mãos desceram até ao seu rabo.

A última coisa que eu esperava fazer naquele momento, era sexo e ainda por cima com ele. E sim, sem dúvida que aquele Enzo impotente, era abusado e não se importava com tal coisa. As minhas mãos entrelaçaram-se ao seu pescoço e acabamos por caminhar, de forma nada calma, pelo escritório.

Aos arrecuos, encostei-a à minha secretária. Pressionei o meu corpo contra o seu e mordi o seu lábio.

Todo ele me incomodava, mas agora também não o conseguia afastar, por mais que o quisesse. Encostou-me de tal forma brusca, que alguma coisas acabaram por cair da secretária. Puxei os seus cabelos, quando me mordeu o lábio.

Deitei-a para trás, na secretária. Já estava imensamente excitado. Desci com os meus lábios até ao seu pescoço. Rocei os meus dentes aí.

Pendi o meu pescoço para o lado oposto da sua boca e gemi. As minhas mãos passearam o seu peito e acabei por começar a desabotoar a sua camisa e rasgá-la, de modo que fosse mais rápido de a retirá-la.