Quarto

-Claro... mas alguma vez vendi produto sem ser do teu? - Peguei na minha mala e retirei de lá o telemóvel, onde escrevi uma mensagem rápida, voltando a guardá-lo.

Nunca se sabia. Olhei-a divertidamente - É bom que assim continue, Matty - disse. - Sendo assim podes fechar o negócio. Fala com um dos meus armazenistas e pede os cinquenta quilos. O preço é elevado, não te esqueças.

-Ok, não te preocupes, pago-te o que comprei e ainda fico com algum para mim. - Era uma das partes boas de vender para gangs novos e inexperientes, mas também podia correr mal e ser uma emboscada dos MS-13 ou dos Bloods.

- Mas tem atenção ao negócio, está bem? Nunca se sabe. Leva parte do exército dos Crips contigo - avisei.

-Sim, pai. - Ri. - Que exagero, eu levo os meus guarda-costas e chega, alguma coisa ligo-te. - Mordi o lábio. - A Bella? Está em segurança? Se precisares de ajuda, no que for, podes contar comigo.

Não era nada atitude de pai. Ela era boa para o meu negócio e não a queria morta. Tremi quando ela falou do assunto da minha irmã - Está tudo na mesma, obrigado por perguntares. Tu o mesmo comigo. Qualquer coisa, liga-me. - disse. Acenei e saí do seu quarto, logo depois  da sua casa.

encerrado.

Assim que ele saiu comecei a arrumar as coisas.