Quarto

Ficava agradado quando não tinha de dizer nada. As mulheres faziam logo da maneira certa. Deixei-me aproveitar os movimentos da língua dele o meu membro. Enquanto isso, fui acariciando-a com as mãos.

Eu sabia o que ele queria e como queria, mas não era só ele que lucrava. Comecei a acelerar os movimentos, parei. Comecei a chupar todo o seu membro enquanto massajava as suas bolas com uma das minhas mãos.

Aquilo era bom. Era um alivio e um prazer que me distraíam. Era bom mesmo. - anda, Matty, está na hora de partir para acção - repliquei, mais do que excitado para avançar.

Ri-me. Subi, passei as mãos pelos seus abdominais, apoiei-me nos seus braços e saltei para o seu colo. Circundei o seu pescoço com os meus braços. Mordi-lhe o lábio inferior enquanto passava as mãos pelo seu cabelo.

Ela seria fácil de montar. O corpo dela, para além de excelente, ajustava-se bem ao meu. Deixei-a morder o meu lábio, mas ela deveria saber que eu era intolerante a beijos. Isso não. Revirei-os e deitei-a na cama, ficando em cima dela.

Larguei-o assim que senti a colcha fofa em contacto com a minha pele. Mostrei-lhe um sorriso tarado na minha cara.

- Não sorrias assim, Matty... - gozei e chupei o seu pescoço, deixando aí uma marca avermelhada. De seguida, encaixei-me no corpo dela e penetrei-a.

Ri interiormente. Gemi ao senti-lo sugar a minha pele, voltei ao gemer ao senti-lo a preencher-me.

Comecei a movimentar-me dentro dela. Agarrei-a pela cintura para conseguir investir com mais intensidade.

Agarrei-me às suas costas, ajudando-o com os movimentos, gemendo a cada movimento seu.

Por norma, não me interessava minimamente na mulher que com tinha sexo. Satisfazia da maneira que me dava na gana. Desta vez até estava a ser ligeiramente atencioso, para estranhar. Levei as minhas mãos até aos seus seios, acariciando-os.

Gemi ao sentir o seu toque nos meus seios. Estar a fazer com ele isto momentos depois de ter estado com Dylan, de quem gostava muito, talvez até demais, é estranho. Não o devia fazer... mas não tenho nenhuma relação com Dylan... Acho eu.

Parei de fazer aquilo e limitei-me a intensificar as investidas para que depressa pudesse ter o orgasmo que estava mesmo a precisar. E talvez também ela tivesse o dela.

Esqueci tudo o corria na minha cabeça e concentrei-me no que estava a fazer. Rodeio-nos, ficando eu por cima. Comecei a cavalgar nele, fazendo com que conseguisse sentir o seu membro no meu útero.

Normalmente não permitia que as mulheres dominassem. Porém, Matty provara estar à altura. Sorri maliciosamente e segundos depois vim-me.

Vimos ao mesmo tempo. Caí em cima dele exausta.

Ok, aquele servira como um alivio momentâneo. Eu bem sabia que Matty era bem mais do que apenas uma boa traficante. Servira-me bem na cama. Deitei-a na cama a meu lado e depois levantei-me, começando a vestir-me.

-Já reparaste que fazes sempre o mesmo? - Ri-me. Levantei-me, ao passar por ele dei-lhe um beijo no ombro e dirigi-me para a casa de banho para tomar um duche.

Olhei para ela. O meu sorriso estava a desvanecer. Mesmo assim ainda a brindei com um bocadinho do meu charme - Para isto, guardo a imprevisibilidade para outra altura.

Sorri ao ouvi-lo. Tomei um duche rápido e vesti-me:

Roupa:

-Preciso da tua ajuda num negócio, um dos grandes. - Falei, agora já mais séria e mais descontraída.

Enquanto ela tomava banho, eu vestira-me por completo. Desta vez permaneci de pé. Olhei para ela, desta vez com um interesse que nada tinha de luxúria. - De que negócio estás a falar? - inquiri.

-50 quilos, para um pequeno gang a norte. - Acabei de me calçar.

- Como é que ficaste a saber já de movimentos assim? - perguntei. Ela chegara à pouco tempo.

-Não te esqueças que tenho os meus contactos e que qualquer se desbronca todo comigo. - Ri-me, porque normalmente nunca ninguém escondia algo de mim.

Soltei uma gargalhada fria com aquilo. Ela era realmente boa. - Para te ajudar no negócio, o produto tem de ser obviamente meu.