Jacuzzi | Spa | Ginásio

Era bom que ninguem se atravessasse à minha frente neste momento. Tirei a minha roupa e meti-me na piscina. Tinha de me abstrair.

Procurara Enzo por toda a casa. Tinha medo que ele tivesse saído. Precisávamos de falar.
Eu vinha mole e com um certo medo interior. Ele estava irritado, eu sabia-o. - Enzo..

Eu estava na beira do jacuzzi, encostado e com um copo de whisky na mão. A minha visão era vermelha. - Nem Enzo nem mais Enzo. Não estou para conversas.

Engoli em seco. Por tudo o que tínhamos passado juntos, Enzo era a única pessoa que me conseguia intimidar com um só olhar. Ele e o meu irmão. - Por favor..

- Celine, estou a falar a sério - Encarei-a. Se não estivesse tão passado teria-me contido porque odiava ver medo de mim nos seus olhos - Estava a contar contigo. Sempre a meu lado. Tu.

Entrei no jacuzzi, roupa molhada não me incomodava. Antes que Enzo pudesse dizer ou fazer algo, peguei no seu copo de whisky e atirei-o para o outro lado. – Chega! Não sou nenhum pau mandado, não sou tua escrava.. já nem sei o que realmente te sou. Mas tu não podes ter sempre aquilo que queres. És um homem mimado e habituado a isso. – suspirei. – Estavas a contar comigo, eu sei. Já pedi desculpa por isso, mas aceita a porra de um não. Aceita isto.

Olhei-a com censura. Cerrei os meus punhos, partindo mesmo o copo que tinha na mão - Não é uma questão de pau mandado! Estive sempre a contar que viesses ao baptizado porque és afinal a mãe dos nossos filhos. E és a minha mulher, porra. Se não sabes aquilo que és, é mau sinal. Por isso não aceito este não, não tem nada a haver com aquilo que quero ou não.

Olhei-a horrorizada pelo copo partido. Afastei-me dele. - Tu sempre soubeste que nunca quis este baptizado. E a tua família.. eu nunca vou ser digna de estar lá. - mordi o lábio inferior. - Eu não vou.

- Mas pensei que fosses na mesma. Pensei que soubesses o quão importante era para mim e para os gémeos que lá estivesses. Mas pelos vistos isso é-te indiferente - Resmunguei - Preocupas-te com a minha família. Não fazes sequer ideia. A minha familia és tu, o Vin e a Sienna.

- Não, não é Enzo. Vocês nunca me serão indiferentes. Eu já errei uma vez com vocês, nunca o iria fazer novamente. - comecei a chorar. - Eu amo-te, eu amo-vos. Não quero que fiques chateado comigo, que me odeies.

Odiá-la? Eu não conseguia odiá-la. Eu não aguentava sequer vê-la chorar. Mas continuava fulo e sem aceitar que ela não queria ir ao baptizado - Neste momento estou bastante chateado contigo - Não havia volta a dar.

Limpei os meus olhos. Não o queria chateado comigo, não queria que estivéssemos naquela situação. - Chateado ao ponto de não te dever tocar?

- Chateado ao ponto de...
Porra, ao ponto o quê? Não queria que ela me tocasse mas tinha um desejo enorme de a foder contra uma parede, de a atar e submeter ao meu dominio.

Aproximei-me lentamente dele e pousei cautelosamente, a minha mão em cima da sua. Olhei-o nos olhos. - Chateado ao ponto de.. ?! Enzo?! Amor?

Não disse mais nada. Agarrei-a pela cintura e trocámos de posição. Ela ficou encostada ao limite do jacuzzi. Tirei-lhe aquela camisola molhada e a saia.

Sexo.. ele queria sexo, depois daquela espécie de discussão. Agarrei-me firmemente ao seu pescoço e mordisquei o seu lábio com força.

Sexo como aquele que íamos ter era algo que já há muito tempo não tínhamos. Eu estava furioso e ia descarregar nela, com sexo. Seria bom na mesma. Agora que a tinha apenas de lingerie, utilizei a sua camisola e rasguei uma tira destas. Tirei as mãos de Celine do meu pescoço e afastei também o meu rosto do seu. Peguei nas suas mãos, coloquei-as atrás das suas costas e prendi-as.

Eu queria-lhe tocar. Não era justo. E não havia maneira de me desprender, quando ele usava a sua força contra mim. Mordi o lábio inferior e olhei-o. - E é isto? Vais simplesmente castigar-me?

- Sim - Disse simplesmente. Peguei nela ao colo e levei-a até um divã branco que ali havia. - De joelhos e costas para mim - ordenei.

Ele ia foder-me ali, sujeitos a sermos apanhados por alguém da sua família. Abri e fechei a boca múltiplas vezes, mas não me pronunciei mais. Coloquei-me de joelhos e de costas voltadas para ele.

Neste momento, não queria ter contacto visual com Celine. Coloquei-me atrás dela. As minhas mãos pousaram nos seus ombros e depois deslizaram com alguma exigência para a frente. Apertei os seus seios.

Gemi e fechei os olhos com força. O meu corpo deu indícios do quão frágil podia ser devido ao seu toque. Um arrepio percorreu-me a espinha.

Afastei o seu cabelo para a direito, ficando com o seu ombro esquerdo exposto. Não pousei beijos, mas sim mordidelas. As minhas mãos continuaram a apertar os seus seios.

Voltei a gemer. Os meus punhos cerraram-se e a minha cabeça pendeu para o lado aposto às das suas mordidas. Eu estava a começar a ficar excitada.