Hospital

- Não tens que te sentir culpado. Afinal eu já estou bem e digamos que isso até nos ajudou... - Olhei-o e esbocei um sorriso carinhoso. - Fico mesmo feliz e agradecida por teres ficado ao meu lado. - Disse esticando-me para ele e beijando-o.

- É uma verdade mas já passou. Eu estou bem demais para me preocupar com esse acidente. - Encolhi os ombros divertida. - Vá lá, só penso em saltar-te um cima. - Olhei-o com um sorriso matreiro.

- E tu a mesma coisa. - Guinchei. - Não gosto de cócegas no nariz. - Resmunguei num tom amuado. - Sempre podemos ir fazer os dois juntos. - Propus olhando-o.

- Tom! - Guinchei. - Anda lá. - Choraminguei. - Eu até posso fazer-ta, nem que seja com a gillette. - Resmunguei.

- Deves estar a gozar. - Olhei-o indignada. - Oh meu deus tu deves ser o gajo mais pudico que eu vejo à face da terra. - Constatei. - Qual é o mal de gostar de te fazer blowjobs? - Questionei.

- Amor não é às bolas, é em cima, nem tocas na tua preciosa. - Revirei os olhos. - Anda lá depois eu dou-te um creme para a comichão. - Pisquei os olhos.

- Isso é mentira! - Exclamei revirando os olhos. - Não sejas casmurro como o teu pai, faz ao menos o que te peço uma vez na vida. - Pedi com um beiço adorável.

- Nem que seja eu a fazer-te a depilação de um jeito mesmo porno? - Questionei num tom amuado. - Toms, pensa bem nisso. - Pedi beijando-lhe o queixo.

- Prefiro que me amarres a outra e de forma bem mais sensual. - Disse contra os seus lábios, mordendo-lhe o inferior. Levei uma mão até às suas calças, puxando-o mais para mim e beijei-o com afinco.

- Só se for com uma overdose de sexo. - Ri-me e deixei-o ir. - Oh meu deus e aquele médico que nunca mais me vem dizer que posso ir brincar aos cawboys. - Resmunguei.

- Eu não estou stressada, estou mesmo com vontade de sair daqui. - Suspirei e olhei a janela. - Está um sol dos diabos e eu aqui enfiada. Podia estar a trabalhar para ficar da cor do Obama e estou aqui. - Olhei-o indignada.

- Bye babe, não fujas. - Pedi quando me levaram do quarto para fazer todos os exames, Regressei quase uma hora depois um bocado cansada de todas aquelas voltas e suspirei. - Deixaram-me cansada... - Disse com uma voz rouca ao entrar no quarto.

- Não é justo deixarem-me assim. - Disse começando a chorar. Odiava sentir-me cansada, sem vida, capaz de dormir durante uma eternidade. - Eu estava bem, não estava assim. - Solucei.