Trinity Park

Ela comigo não tinha hipótese. Desapertei o fecho das calças e baixei-lhe a saia - Estou deitado em cima dela - respondi friamente.

Semicerrei os olhos, nada contente com a sua resposta e quando dei por mim, já estava sem saia. Novamente aquilo, não. Comecei a bater-lhe na cara. Filho da mãe.

Agarrei com força pelas ancas para a segurar. Ia fazê-la sofrer novamente, ali mesmo. Baixei as suas cuecas rudemente e penetrei-a com força. Era propositado para a magoar.

Acabei por gritar, quando senti pela segunda vez, o seu pénis dentro do meu corpo. Não queria acreditar que ele me estava a fazer aquilo, novamente. E desta vez fora ainda com mais força. - Ai.. pára! - Semicerrei os meus olhos e cravei as minhas unhas nos seus braços.

Ela estava a magoar-me com as unhas. Oh, eu gostava disso. Eu gostava de dor durante o sexo, especialmente nela. Investi com mais força e brutamente - sente-me dentro de ti, pega .

O meu corpo não estava mesmo habituado àquilo e quanto mais ele se movia, mais dorida eu ficava. Pelo menos, não era tão doloroso como ontem. - Tu não prestas! - Comecei-lhe a dar-lhe bofetadas e a tentar empurrá-lo para fora de mim.

- Nem tu, querida. Move essas ancas - exigi para a contradizer. Continuei a investir, agarrando o seu corpo com as minhas mãos enquanto o acariciava rudemente. Estava a ser pior do que no dia anterior.

Não havia mais nada que eu pudesse fazer, para que ele parasse com aquilo. Tentei gritar, mas vi logo que era escusado. Como tal, acabei por fazer o que me exigiu. Movimentei as minhas ancas contra o seu corpo e olhei para o seu peito. Naquele momento não conseguia encarar mais nada. Aquele gajo, metia-me tanto nojo.

- Assim está melhor cabra - disse quando ela se começou a mover com o meu corpo. Não foi por isso que diminui nem a intensidade ou brutalidade das investidas. Estava constantemente e entrar e sair do seu corpo com o meu pénis.

Ele que se calasse.. As lágrimas voltaram a rolar pela minha face. Ele me metia ainda mais nojo. Flecti as pernas e abri-as um pouco. Inconscientemente, acabei por tactear todo o seu peito e pousar as minhas mãos, nos seus ombros.

A gaja aprendia rápida. Talvez até conseguisse sacar algum prazer daquilo. Não era bem o que tinha em mente - A gostar, cadela? Pede por mais - murmurei friamente.

Sorri cinicamente e puxei-lhe o cabelo com as mãos, conseguindo que ele pendesse a cabeça. - Nem em sonhos. - juntei a minha boca ao seu pescoço e marquei-o aí. Ele que ficasse com um chupão, da pessoa que mandara violar a sua irmã. - E duvido muito, que tenhas mais.

Também não queria mais. Estava a foder a gaja por circunstância e nada mais. Vi-me dentro dela mas nem diferença fez. Não dera prazer quase nenhum.
A gaja foi-se embora e eu, com um sorriso frio, também saí dali.

encerrado.

Aquilo tinha sido horrível, tal e qual a minha primeira vez. - Seu nojento! - gritei-lhe. E mais uma vez, eu sentia-me suja. Fiz um esforço para não chorar ainda mais e comecei a correr dali para fora. Assim que cheguei aos seguranças, fiquei mais aliviada e pedi que me mandassem para casa.

encerrado.

Saí de casa o mais rápido que pude depois dele se enfiar no escritório sabe-se lá a fazer o quê. Recebi uma mensagem de um comprador que conhecia bastante bem e era bastante leal, eram poucos os que eram. Fui até ao sitio estipulado com a mesma mala de sempre. Foi um encontro rápido apenas trocamos as malas para depois irmos embora.

Depois da chamada de Mark, voltei a adormecer durante umas horas. Abri os olhos assim que senti uma coisa molhada na minha cara e assim que a minha visão se focou, vi Bullet em cima da cama, a lamber-me a cara toda.
- Bullet.- resmunguei, limpando a cara com o lençol.- queres ir passear, não é? - perguntei com um suspiro, ouvindo-o ladrar. Bullet estava comigo desde que me tinha mudado para aquela casa, tinha-o encontrado abandonado no meio da rua, e desde o primeiro momento, soube que queria ficar com ele. Acabei por me levantar, vestindo qualquer coisa prática e coloquei-lhe a coleira. Hoje era um dia calmo, pelo menos por enquanto, ainda não tinha recebido nenhuma chamada de nenhum cliente. Depois de sair de casa, comecei logo a dirigir-me em direcção ao parque que havia na zona da Downtown, era mais espaçoso para ele correr à vontade.- tem calma.- resmunguei assim que ele começou a puxar a trela e a correr todo maluco, já tínhamos chegado, ele ficava sempre assim.- Bullet! - gritei assim que ele se conseguiu soltar, começando a correr pelo parque fora.

Como não me apetecia ir para casa fui até ao café mais próximo, sentando-me na esplanada a beber uma cerveja para matar tempo mas como ali também estava a apanhar uma seca fui pagar e saí dali para ir dar uma volta pelo parque. Era uma loucura andar ali com tanto dinheiro, mas eu era discreto e ninguém sabia. Quase que deixei tudo ir pelos ares quando um vulto me assustou aparecendo à minha frente e revelando-se ser um cão. Agarrei-o pela coleira olhando em volta
-Então buddy, andas perdido?

Deviam ter tirado todos o dia para me chatear, é que só podia. Soltei um suspiro frustrado, passando as mãos pelo cabelo e olhei em volta, começando depois a ir na direcção em que Bullet tinha seguido. Ele era o melhor amigo que eu tinha, ou melhor, o único, mas conseguia ser bastante traiçoeiro por vezes.
- Bullet. - gritei, tentando quevde alguma forma ele ouvisse para que voltasse para junto de mim. Respirei fundo, tentando controlar-me para que não me desse alguma coisa e foi então que o vi.- a sério? - resmunguei, aproximando-me, e cruzei os braços ao peito assim que parei em frente do ignorante.- e ainda dizem que os cães são os melhores amigos do Homem. - revirei os olhos.- pensei que me desejavas melhor.- falei para o cão, que já abanava a cauda por me ver.

Fiquei a dar-lhe festinhas e procurei alguma identificação do dono na sua coleira, mas não havia nada, se ninguém aparecesse podia leva-lo ao veterinário para ver se tinha chip. Infelizmente, o cão tinha dono, ou melhor, dona. Levantei-me com um revirar de olhos -Cansou-se de ti e veio ter com uma pessoa melhor - argumentei agarrando-o pela coleira para que não fugisse de novo.

Revirei os olhos mal ouvi o outro falar e cerrei o maxilar, respirando fundo várias vezes. Se eu pudesse, eu juro que se eu pudesse, o matava, não deixava nem um bocadinho.
- Uma pessoa melhor? - elevei uma sobrancelha.- agora é a parte em que me rio certo? - sorri cinicamente.- a tua sorte é que ele é inofensivo.

Dei uma gargalhada irónica agarrando-lhe na trela e prendendo-a à volta do pulso da outra, já estava farto de o agarrar para que não caísse. - Não és muito melhor que eu - disse-lhe dando uma festa no focinho do cão - até tenho pena de ti Buddy - falei para o cão dando meia volta só olhando para a outra por cima do ombro - adeus.

Baixei o olhar para o meu pulso assim que senti o outro prender lá a trela do Bullet e puxei-o ligeiramente depois de ele lhe ter tocado. Não queria que ele apanhasse as doenças daquela coisa.
- Não me compares contigo se faz favor, é arrepiante pensar que sou como tu. - fiz uma careta, respirando de alívio assim que ele começou a ir embora.- eu até vou ignorar o que tu disseste só para me ver livre de ti mais cedo. - disse e quando me preprava para virar costas, senti Bullet puxar-me com tanta força que me limitei a ir atrás dele. Endireitei-me, tentando mnter o equilíbrio, e só depois reparei que ele farejava a mala que o outro trazia. Levantei uma sobrancelha, tentando decifrar o que estava lá dentro que o chamara à atenção, mas era impossível, aquilo estava fechado.- eu não sei porque razão, mas o meu cão não te quer deixar. - disse. Eu queria ver-me livre dele, mas Bullet era esperto, não se deixava apenas levar pelo cheiro da comida, eu sabia que era algo mais.

Não me dignei a dizer mais nada àquela atrazada, limitando-me a andar em direcção ao meu carro para ir arrumar a mala com o dinheiro. Olhei para trás quando ouvi o chão a farejar e mudei a mala de mão fazendo um sorriso cinico à outra - Foi o que eu disse, ele fartou-se de ti - voltei a virar costas.

Eu precisava de tempo, precisava de tempo e de arranjar uma maneira de conseguir ver o que estava naquela mala. Se eu pensava que era comida pu algo do género, essa suspeita desvaneceu-se ao vê-lo mudar a mala de mão, aquilo tinha alguma coisa. Agradeci mentalmente por Bullet não o largar e revirei os olhos pelo outro nen sd dignar a parar.
- Importaste de te calar e fazer-lhe festas? - resmunguei.- não é que eu adore a ideia, mas ele é um ser irracionak, o que é que se pode fazer?

Parei quando ela resmungou e virei-me para o coitado do cachorro baixando-me de novo para fazer-lhe festas.
-Os cães são mais racionais que alguns Homens - disse olhando para a gaja - ele é mais racional que tu e isso está mesmo comprovado - abanei a cabeça.