Quarto da Celine

- Quero dizer que se queres que vá dormir contigo, traz a Grazi de volta. - estava a arriscar em passar a noite com ele e quem sabe, os próximos dias tranquilamente e num bom ambiente.

- Não me venhas com merdas dessa.
Ela estava mesmo a por-me de mau humor.
- Isso não vai acontecer. Queres vir comigo ou não? Não volto a perguntar, Cel, e quero que durmas comigo, quero abraçar-te e beijar-te. Não queres?

Porque é que aquele italiano não podia ceder um pouco que fosse? Isso irritava-me, de certa forma. Suspirei. Eu queria, claro que queria. Amava-o. Mas Grazi.. - Não. - murmurei.

- Então até amanhã.
Levantei-me e saí do quarto, batendo com a porta. Eu dizia que a amava e era assim que ela agia? Fui para o meu quarto.

O meu plano não funcionara. E não queria ficar ali sozinha, quando a minha maior vontade era estar com ele. Eu só fazia porcaria, não era? Rapidamente saí da cama e corri para o quarto ao lado. - Enzo!

Eu não tinha grandes vestidos, nada de mais por assim dizer. Mas havia um, em particular que adorava. Era o vestido certo, sabia disso. Tinha-me sido dado na noite de Natal e para ser sincera, nunca o vestira uma única vez. Seria uma estreia. Pousei-o em cima da cadeira do quarto para não o amachucar. Enzo só o iria ver na noite de amanhã.
Depois de tudo pronto, desci.

faz de conta, que o vestido é super lindo e wooow..

Descalcei-me, tirei a minha roupa e fui tomar um banho rápido. Depois atirei-me para a cama e depressa adormeci.

Eu não me ia cansar. Mas provocá-lo com os saltos era algo que me agradava. Passei o dia todo de volta dele e dos bebés. Almoçámos, lanchámos juntos. Ainda fomos passear. E quando chegámos a casa, fui para o quarto. Tinha certa de duas horas e meia, para me preparar. Dava tempo suficiente e sobrava.

- Uma noite especial, hum? - Segui atrás dele, naquilo que parecia o caminho para o meu antigo quarto. Estava confusa e muito curiosa.

- Hum-rum.
Eu tinha-lhe feito uma promessa e ia cumpri-la. Esta noite era perfeita.
- Dá-me um segundo.
Entrei e fechei a porta. Previamente tinha colocado centenas de velas, mas que precisava de acender. Levou alguns minutos. Revi os últimos detalhes. As flores, os lençóis, a música... tudo perfeito.
Abri a porta - Podes entrar.

Quanto mais ele me fazia esperar, mais a minha curiosidade aumentava.
Quando entrei e vi aquele ambiente todo, fiquei com o coração aos saltos. A minha primeira vez? Sorri abertamente e saltei-lhe para os braços, num abraço forte. - Ai Enzo, isto está tão lindo.

- Porque tu mereces. A tua primeira vez devia ser num sitio bonito.
Nada como o que na verdade tinha sido. Por minha culpa.
Peguei na sua mão e fi-la olhar-me - deixa-me conduzir-te. deixa-me dar-te uma boa primeira vez.

- Eu não me importo mais Enzo. - ele tinha que saber que todo o mal que me fizera fora esquecido. Eu amava-o. - Sou toda tua. - e aproximei-me para o beijar.

Ela podia não se importar, mas eu sim. Tinha que recompensá-la como nunca tinha feito.
Apertei o abraço durante aquele beijo. Intensifiquei-o até termos de separar os nossos lábios para recuperar o fôlego. - Vem... - Murmurei e caminhámos até à cama.

Todo aquele ambiente era perfeito. Eu não podia esperar melhor de Enzo. Ele surpreendera-me de todas as maneiras. Deslizei para a cama e levei-o comigo. Tive que o beijar outra vez.

- Eu não quero apressar as coisas mas é tão dificil, desejo-te tanto - voltei a murmurar ao seu ouvido. Mordisquei-o.Depois voltei a juntar os nossos lábios.

O meu corpo arrepiou-se. - Hum.. Não precisamos de ir tão devagar. - fui desapertando os botões da sua camisa e chupei o seu pescoço, deixando aí a minha marca.

Sorri ligeiramente, Ela já estava a por-me em brasa. Tinha sido muito tempo sem este contacto. Por isso estava ansioso.
Alcancei o fecho do vestido. Desapertei-o. Fiz deslizar aquele maravilhoso vestido pelo seu corpo.

Eu não queria perder tempo com o resto das nossas roupas. Desejava-o e necessitava dele. Remexi-me o suficiente para lhe tirar as calças e atacar os seus boxers. Por fim também os tirei.

Mais depressa fiquei eu sem roupas do que ela - Alguém está impaciente - Brinquei com um sorriso divertido. Era minha intenção prolongarmos-nos, contudo. Por isso levei as minhas mãos ao seu soutien rendado e apalpei-os com jeito. Só depois me dignei a tirar aquela peça.

- Bem, eu gosto de te ver sem roupa. - sorri abertamente. As minhas mãos prolongaram-se pelas suas costas. Beijei-o e fui descendo pela sua cara.

- É um desejo mútuo - Garanti, olhando-a maliciosamente. Ela agora já só tinha as cuecas rendadas e os saltos calçados. E que visão, meu deus. Senti o meu membro enrijecer um pouco mais ainda. - Cel... - Enquanto ela me beijava, dirigi as minhas mãos ao seu rabo e foi por aí que a puxei mais contra o meu corpo.

Apertei bem os seus quadris, roçando a ponta dos saltos nas suas costas. Estávamos colados um ao outro e as minhas cuecas eram a nossa única barreira. Gemi contra a sua pele. A sua erecção era bem saliente. - Hum... tira...

O toque dos saltos na minha pele excitava-me. Ela sabia que assim era. Baixei-me até ao seu rosto e mordisquei-lhe o lábio inferior. A minha mão direita retirou as suas cuecas, enquanto a esquerda pousava num dos seus seios.

Pude sentir o seu membro bem perto da minha entrada, latente, pulsante, assim como todo o meu interior. O toque nos meus seios foi mais um caminho para me excitar. - Enzo...