Hall de Entrada

Depressa chegámos à sua casa. E que casa. Da última vez que ali estivera, nem me lembrava do quanto aquilo estava mudado. Bem mais bonito e luxuoso. Olhei em redor, atento a todos os jarros e quadros que ali estavam. Eu era um ótimo negociador, apesar de a maioria das vezes, as pessoas me lixarem, mas era ainda melhor, como falsificador. Tinha um bom olho, para isso. - Vejo que a menina, anda bem de vida. - ri-me.

- E quando é que eu não andei bem na vida, honey? - Ri baixinho e depois parei de repente ao relembrar-me que embora não parecesse, eu também tinha tido momentos horríveis na minha vida. Arrepiei-me e abanei a cabeça - Bem, a minha mãe já foi para lá.. Eu liguei-lhe enquanto vínhamos a caminho - Informei-o, deixando-o apreciar à vontade

- Acho que tens razão. - cocei a cabeça. Só agora é que reparara, que com tantos meses dentro da prisão, que o meu cabelo começara a crescer. O que se tornava estranho, visto que eu tinha-o sempre cortado. Continuei a olhar atento a todas aquelas obras de artes e sorri. - Andas a nadar em dinheiro.. - concluí. Não imaginava Nicki com coisas falsas. Sabia que era capaz de ter originais, raridades, se fosse preciso, na própria casa. - Mas deixando o que não interessa de lado.. - cheguei-me junto ao seu corpo e puxei-a para mim. Beijei os seus lábios.

Sorri e esperei que terminasse de ver tudo. Sorri maliciosamente quando me puxou para si. Ele sabe bem o que eu gosto. Mordi o lábio e correspondi de imediato ao seu beijo, intensificando-o de imediato - Estamos completamente sozinhos - Relembrei-o, entre beijos

Pousei as minhas mãos no seu rabo e apertei-o. Um sorriso malicioso tilintou nos meus lábios. - Então, não vamos perder tempo. - ajeitei-me no hall de entrada e encostei-a à pequena mesa que havia ali. Aquela casa era enorme, teríamos tempo para a experimentar toda.

Empurrei as coisas para o chão. Pareciam ser coisas frágeis, mas não eram. Puxei-o mais para mim e rodeei a sua cintura com as minhas pernas, prendendo-o a mim - Faz o que tu sabes fazer de tão bem - Ou seja, deixar-me doida, pensei. Mordi o seu lábio com alguma força

Tateei as suas pernas e beijei os seus lábios. No que dependesse de mim, eu ia deixá-la louca. Baixei o suficiente, e tirei as suas roupas inferiores. Juntei a minha boca ao seu sexo e acariciei o seu clitóris com a minha língua.

Inclinei a cabeça para trás e deixei-o continuar à vontade, gemendo um pouco mais alto do que previa quando senti a sua língua na minha intimidade - Oh, Juan.. - gemi um pouco mais baixinho, mordendo o lábio

Ainda me demorei um pouco naquilo.
Juntei os meus lábios aos seus e penetrei-a.

Gemi contra a sua boca quando me penetrou e beijei-o com bastante urgência, enquanto começava a movimentar-me desajeitadamente contra o seu corpo.

Ficámos horas e horas naquilo. As minhas mãos exploravam o seu corpo.
Os meus lábios beijavam os seus. Depressa chegámos ao orgasmo.

Depois de algumas horas naquele acto intenso e cansativo de prazer, atingimos finalmente ao orgasmo. Beijei-o rápida e urgentemente, deixando-me depois ficar deitada sobre a mesa, normalizando a respiração.

Afastei-me dela e vesti-me. Tinha sido um bom momento, talvez dos melhores que já tivera em termos sexuais. E pelo menos, dera para esquecer-me dos problemas.

Segui o seu exemplo e vesti-me também, ajeitando em seguida o cabelo um pouco despenteado. Sorri e abanei a cabeça ao olhar para ele - Tu não mudas nada, sinceramente - Ri baixinho e encolhi os ombros

Ergui o sobrolho, não entendendo realmente o que ela queria dizer. Eu como homem tinha as minhas necessidades. Nem era pessoa de mostras as minhas emoções.

- Estou a referir-me ao sexo. Continuas bom nisto, como sempre - Abanei a cabeça e ri baixinho ao vê-o meio confuso. Aproximei-me dele - Queres comer algo?