Hotel Torre Del Mar

O meu irmão tinha belos negócios com o dono daquele hotel, pelo que foi-me fácil entrar lá sem que ninguém desse conta disso.
A rapariga foi pousada na cama, de uma forma bruta, que até a mim me doeu. Sentei-me no cadeirão grande e sorri abertamente.
- Sabes, isto não acontecia se o teu irmão não me tivesse feito a mesma coisa. - juntei as minhas mãos. O facto era, que eu estava a descer tão baixo, que sentia um pouco de nojo de mim. Mandei espalharem câmeras em redor do quarto, que tapassem janelas e coisas assim. Fizessem aquele quarto de hotel uma fortaleza e que a despissem-na. Depois mandei-a gravar um vídeo e ao contrário de mim, apesar de oferecer resistência, lá o gravou. Mandei um dos capangas do meu irmão guardar o vídeo e entregá-lo aos crips. Queria ver, se aquele Enzo, filho da mãe, não apareceria sozinho, na fronteira.

Para o caso de aquele filho da mãe se armar em esperto, tinha mandado um grande grupo dos MS-13 até à fronteira e neste caso, a sua irmãzinha nua, também. Mas.. completamente rodeada por bombas. Se ele atacasse, ou mandasse alguém os seguir, não tinha problema nenhum em explodir com a sua irmã adorada.
Encostei-me com força ao cadeirão e esperei que voltassem. Tinha câmeras no carro, onde eles estariam e outras câmeras, agarradas às t-shirts dos homens do meu irmão. Todos eles, tinham um microfone e um auricular, para receber as minhas ordens. Um passo em falso e ele que dissesse adeus à sua Bella.

Cabrões. Iam-se arrepender daquilo, jurei. O meu olhar apenas demonstrava raiva. Quem se metia com O Frio, metia-se com a pessoa errada. Já no hotel fui forçado a entrar num quarto. Tinham arado as minhas mãos, entretanto. E quem é que estava no quarto? A cadela.
- Putazinha, se me querias novamente na cama contigo podias ter disto logo - disse, fitando-a com raiva.

O quarto era enorme e completamente perfeito, para o que se seguiria. As câmeras estavam todas posicionadas, juntamente com o computador e tudo o resto. Empurraram Enzo para dentro do quarto e seguidamente a sua irmã. A porta do quarto foi trancada e dois homens armados ficaram encostados a ela. Outro homem tomou liberdade de acorrentar aquele monstro no pescoço, nos pulsos e nos pés. Entretanto, deram-lhe um tiro na outra perna e obrigaram-no a sentar-se no chão.
- Sim, está bem, cão. - sorri abertamente e passei as mãos pelos seus cabelos, despenteando-o. Depois apontei para a cama. - Aproveita o espetáculo, que está quase a começar! - sorri abertamente. Olhei para o computador. Já havia imensas pessoas online, para ver o que se passaria. A irmã dela, foi solta das bombas e empurrada para cima da cama. Mandei logo entrar seis homens. - Que comece a diversão! - gargalhei. Aquilo era tudo uma vingança pelo que me fizera.

Não demorou muito tempo até entender o que ela ia fazer. - Não! - gritei quando os homens começaram a tocar na minha irmã. Debati-me contra as correntes, apesar da perna ferida. Não ia ficar ali sem fazer nada.

Mandei darem-lhe outro tiro, desta vez no seu braço.
- Trouxe-te para veres isto em primeira fila e não te calas? Pash.. - queria que ele visse com os seus dois olhos, aquilo que eu sentira no momento em que ele me violara. Era bem feito, bem feito.
Os homens tomaram a liberdade de tocar em todas as partes do corpo da rapariga. Violaram-na imensas vezes, de diferentes formas e feitios e quanto mais o faziam, mais pessoas apareciam online, para ver. Eu sentia-me pior que sei lá o quê. Não sabia como tivera tanto estômago para aguentar aquilo. Aliás, eram raras as vezes que olhava para a sua irmã, mesmo que tentasse disfarçar. - Espero que estejas contente. - murmurei.

Chegou a altura em que fechei os olhos e respirei fundo. Só ouvia o choro de Bella, os sons dos homens. Aquela porcaria toda... com a minha irmãzinha. Pela primeira vez na vida, odiei as circunstâncias da vida. Olhei friamente para Celine. Ia matá-la.

Dei-lhe uma valente bofetada e obriguei-o a abrir os olhos e a visualizar tudo aquilo. - Eu quero que vejas tudo. Quero que sintas tudo o que eu passei! - acabara de abrir uma guerra, disso tinha a certeza. Mas a culpa tinha sido dele. - A culpa de ela estar ali é tua! Sobrevive com isso!

Fizesse ela o que fizesse, não ia olhar para a minha irmã a ser abusada daquela forma. Só não disse nada para não piorar a situação de Bella. Ela estava um bocadinho delirante, não? Bella estava a passar pelo mesmo mas sete vezes pior.
Não tardaria nada, haveria um monte de Crips a invadirem o hotel.

- Pois, não fales.. - sorri abertamente. Baixei-me e olhei-o nos olhos. - Vê o lado bom, ou era isto, ou quem violava-a, eras tu mesmo. - levantei-me e mandei os meus homens saírem todos do quarto. Os que violavam Bella, não faziam parte dos MS-13, pelo que continuaram a aproveitar-se da miúda. Eram uns tarados, que tinham sido achados, por aí. - Quando te vierem soltar, avisa. - beijei os seus lábios, só mesmo pelo gozo e saí do hotel.

encerrado.

Nem cinco minutos depois, membros dos Crips entraram pelo quarto a dentro. Mal me vi livre das correntes, saquei da minha adaga e matei-os, um por um, lentamente. Aquelas cabrões que sofressem por terem feito mal a uma rapariga inocente.
Entretanto, Bella já estava a salva com membros. O quarto ficou todos tingido a vermelho. Depois saí.

encerrado.