Quarto do Enzo

Tinha as minhas dúvidas que Enzo convencesse Tom a ajudar-nos, logo ele. - Sim, vamos. - abracei-o, tendo cuidado com o pequeno Francesco.

Ficámos ali tranquilamente até dar. Quando vi que Celine e Francesco dormiam, saí da cama. Depois saí do quarto e fui para o escritorio onde fiz uma chamada a Tom.

Só acordei no dia seguinte por conta do choro de Francesco. A sua fome parecia ser insaciável, mas acho que era apenas pelo facto de ser um recém nascido. Deixei-o descansar no berço e fui procurar um livro para ler.

Era um dia novo. Eu estava nervoso. Na noite anterior, convencera Tom a vir visitar a irma e o sobrinho recem-nascido. Cara a cara, esperava faze-lo reconsiderar. Entrei no carro - Bom dia - Sorri e aproximei-me de Cel, beijando-a - Tenho de te contar algo.

- Bom dia. - Ele parecia-me um pouco nervoso. Isso fez-me ficar curiosa, mas também preocupada. - O quê? O que se passa?

-O teu irmao está a caminho - Informei. Por isso estava um pouco nervoso - Apesar de tudo, quer ver como estás e conhecer o Francesco. É a altura de o convencer a ajudar-nos.

Primeiramente fiquei surpresa com que o ouvi, depois senti uma felicidade a invadir-me o corpo. - A sério?- abracei-o com força. - Ah... isso é tão bom de se ouvir.

Eu já esperava que ela ficasse contente. Tambem esperava que o reencpntro corresse bem. - Os gémeos já estão vestidos, não devem sequer ter ideia de quem éo tio. E por falar nisto, a Bella também vem mais tarde visitar. Se for demasiadas visitas, diz-me.

Abanei a cabeça. Nunca seriam visitas de mais. - É.. eles nunca chegaram a conhecer o Tom. - Levantei-me o mais rápido que consegui da cama e fui procurar alguma coisa para vestir. Queria estar minimamente apresentável.

Tinha ido até ao quarto trocar a fralda de Francesco e aproveitar para o deixar descansado no berço. Enzo acabou por aparecer. - Pensei que fosses esganar o rapaz. - fiz uma careta.

- Foi o que me apeteceu fazer - Comentei, revirando os olhos - Não sei porquê que ela me ocultou isto. Não gosto nada da ideia de que a Bella se vá casar. Ainda é demasiado nova e ingénua...

- E ainda bem que não o fizeste. Estou muito orgulhosa de ti, Enzo Ricci. - Aproximei-me dele e entrelacei os braços ao seu pescoço. - Eu tenho a idade dela e no entanto estou casada e com três filhos! - sorri. - Mas eu compreendo. A Bella será sempre a tua irmãzinha.

Houvesse quem ficasse feliz com aquilo. Sorri levemente - Tu és uma mulher diferente da Bella. És especial - Eu esquecia-me que elas eram da mesma idade.

- Só dizes isso porque estou casada contigo. - por momentos, deixei um pouco a brincadeira de lado. - A tua irmã parecia mesmo feliz. E o rapaz parece ser um tipo em condições.. dá-lhe uma oportunidade. Afinal, todos sabemos que se for um idiota tu vais arranjar maneira de o fazer desaparecer ou então fazer com que ele não se esqueça do nome Ricci. - fiz uma careta.

- Lá nisso tens razão - Ri-me.  - É só que não quero que ela cometa nenhum erro. Se ele a magoa, dou cabo dele.

- Ela precisa de cometer alguns erros. Deixa-a sentir-se normal. - e ele sabia o que eu queria dizer com aquilo. - Sim, mas agora não vais dar cabo de ninguém, porque precisas de fazer a tua mulher feliz.

Talvez eu tivesse demasiado protegido Bella durante a sua vida. Cometera erros com ela também. - Os seus desejos são ordens - Sorri - Não precisas descansar? Tem sido um dia longo.

- Não precisa de ser sexo, só quero mimos. - eu tinha tempo para descansar. - Admito, isto de não ter sexo é giro. No fundo quero-te deixar frustrado.

- Sim, porque deixares-me frustrado é a coisa mais divertida do mundo - Revirei os olhos. Eu é que sofria.

- Eu acho super divertido sabes?! - ri-me. Puxei-nos para cima da cama e coloquei-me em cima dele. . - Podia até tornar-se um castigo.

Aquilo também só piorava a frustração porque o que me apetecia fazer era tirar-lhe a roupa e fazer dela minha - Que fiz eu para merecer um castigo?

Não me ocorria nada. Os últimos meses pareciam tão bem, a nossa relação parecia tão estável. Fiz uma careta. - Não fizeste nada, mas vais acabar por fazer.

- E castigas-me com antecedência? Não se faz  - RI-me e roubei-lhe um beijo.

- Exactamente. - remexi-me no seu colo. - Nós vamos voltar àquele quarto? Sim, porque eu quero ser amarrada e quero experimentar o chicote que te dei no Natal.

- merda... - vociferei baixinho assim que fiquei excitado com aquele seu roça-roça. - lamento informar-te, mas provavelmente não voltaremos àquele quarto num tempo próximo - iamos embora daquela casa dali a dias e demoraria até voltarmos.