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Sala de estar
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Gangsters LA :: Sydney :: Mansão Ricci
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Re: Sala de estar
Fiquei momentaneamente a observá-lo. Queria ver a sua reacção ao rever Bella, mesmo que fosse apenas através de um pedaço de papel. Enquanto ainda houvesse tempo, ia tentar de tudo para o fazer desistir daquela estúpida vingança. - Feliz. - Encostei-me ao sofá e cruzei os braços ao peito. - E antes que faças mais perguntas: o rapaz é de confiança, tu mesmo te certificaste disso, o casamento foi o mais simples e discreto possível, nada italiano e... - olhei-o. - ... esse bebé aí, o teu sobrinho, chama-se Geovane. Tem apenas meses.
okay '-'
okay '-'
Re: Sala de estar
Odiava tudo isto. Odiava não me lembrar dos últimos anos antes do coma. Já tinha sido um golpe duro não me lembrar que tinha uma família, uma mulher e filhos. Saber que perdera os momentos mais importantes da vida da minha irmã enfurecia-me novamente. Saber que esquecera momentos importantes enfurecia-me ainda mais. Nem comentei nada do que ela disse embora as suas palavras me ficassem gravadas na mente.
- Tens algo que se beba? - Precisava de alcool.
- Tens algo que se beba? - Precisava de alcool.
Re: Sala de estar
Eu esperava que tudo aquilo fizesse efeito e que ele voltasse atrás na sua decisão. Caso contrário, restar-me-iam poucos trunfos para usar. Fui até ao armário buscar uma garrafa de uísque, o seu preferido. - Depois do que tudo aconteceu, nunca a vi tão feliz. E apesar de estarmos longe, mantemos um contacto diário.
Re: Sala de estar
Uma dor de cabeça instalara-se nas minhas temporas. Era o que acontecia sempre que eu me tentava lembrar. Felizmente o ácido sabor do álcool atenuava o meu foco na dor. - Obrigado.
Ocorreu-me que Bella deveria confiar em Celine. Eu já tinha cada vez menos dúvidas de que o que ela dizia podia ser uma verdade inegável - que eu em tempos amara esta mulher e quisera casar com ela.
Ocorreu-me que Bella deveria confiar em Celine. Eu já tinha cada vez menos dúvidas de que o que ela dizia podia ser uma verdade inegável - que eu em tempos amara esta mulher e quisera casar com ela.
- O que é que lhe aconteceu depois de...? - De me terem morto.
Re: Sala de estar
- Quando tudo aconteceu ela não estava em LA. - encolhi os ombros. Bella tinha tirado umas férias em Roma e de certa forma, fora isso que a salvara. - Depois de vir para Sydney achei melhor deixá-la longe de tudo isto. Não a queria em solo australiano.
Re: Sala de estar
Ao menos isso, pensei. Não me conseguiria perdoar nunca caso alguma coisa tivesse acontecido à minha irmã. Era uma ideia insuportável. - Tens sido sempre só tu e os miúdos, aqui? - Perguntei. - Ninguém sabe do teu paradeiro?
Re: Sala de estar
- Sim. - cruzei os braços ao peito. - Se sabem estão a demorar muito a demonstrá-lo. - Nem mesmo o meu irmão tinha ideia de onde estávamos. Não que eu não confiasse nele, muito pelo contrário, mas preferia não correr riscos.
Re: Sala de estar
Era, de facto, admirável que ela tivesse conseguido desaparecer do radar. Impressionante, até. Não o podia negar. - Isso é bom. Quando eu regressar vou garantir que assim continue... - Se voltasse. Já nem sabia. Tinha demasiado na cabeça para pensar claramente.
Re: Sala de estar
- Quando tu regressares nós já não estaremos aqui. - chamei Grazi e Oscar e pedi-lhes que tirassem os pequenos dali. Não queria que eles presenciassem aquela conversa. - Enquanto continuares com essa ideia de vingança, a vida dos meus filhos corre perigo.
Re: Sala de estar
Lá íamos nós novamente envergar pela conversa que nenhum gostava. - Celine, achas que tomaria algum passo sabendo que os nossos filhos ficariam em perigo? - Era claro que não - Para o mundo eu estou morto e isso não vai mudar. A minha vingança será anónima até destruir todos aqueles que possam querer mal à minha familia.
Re: Sala de estar
- Tu estás morto, mas eu e os teus filhos não. - revirei os olhos. - Achas mesmo que conseguirás fazer essa vingança em pleno anonimato? - sorri cinicamente. - Subestimas muito os teus adversários.
Re: Sala de estar
Ela não compreendia. Nem valia a pena explicar. Ninguém compreendia o que eu precisava de fazer. - Ou tu subestimas-me a mim.
Re: Sala de estar
- Eu?, subestimar-te? - ri-me. - Sei mais do que tu és capaz, do que qualquer outra pessoa. Ou já te esqueceste que fui tua mulher?! Eu mesma sofri nas mãos dessa tua mente perversa.
Re: Sala de estar
A mim a ideia de que alguém me pudesse conhecer tão bem como Celine fazia querer parecia absurda. Contudo senti que era verdade. Era uma loucura. Como se ela me conhecesse, o bom e o mal. O mal, especialmente. Mente perversa podia incluir muitas coisas. Certamente que eu nunca...? Nunca a magoara, certo? Além do sexo, queria eu dizer.
Re: Sala de estar
Até agora todos os assuntos estavam a ser uma autêntica dor de cabeça e eu não queria dar início a mais uma. Então aproveitei aquele silêncio como uma chance. - Acho que devias ir embora. Está na hora da sesta das crianças e não há nada que possas fazer aqui.
Re: Sala de estar
A conversa acabou ali. Não havia volta a dar, embora eu pressentisse que havia algo por dizer. Levantei-me e coloquei o copo numa mesinha - Certo - Olhei para ela. Parte de mim não queria ir.
Re: Sala de estar
Olhei brevemente para o seu copo agora vazio e sorri. - Tenho pena de não ter colocado um boa noite Cinderela na tua bebida. - olhei-o. - Mas.. hum.. ainda vais a tempo de desistir Enzo.
Re: Sala de estar
- Desistir? - Essa palavra não existia no meu vocabulário. Depois de tudo o que me tinham feito essa gente não podia ficar impune. - Desistir e admitir que me venceram?
Re: Sala de estar
- Sim, isso mesmo. - Se era assim que ele queria ver as coisas, então que fosse. - Só podes escolher uma coisa Enzo, a vingança ou a família. Vais ter que desistir de algo.
Re: Sala de estar
Semi-cerrei os olhos. Ela não podia fazer isto. Não podia. - Saberás - Foi tudo o que disse.
Rodei os calcanhares e fui-me embora, nada agradado.
Rodei os calcanhares e fui-me embora, nada agradado.
Re: Sala de estar
Suspirei. Mais uma vez não havia avanço nenhum nas nossas conversas.
Quão difícil poderia ser escolher-nos ao em vez de um património?!
Quão difícil poderia ser escolher-nos ao em vez de um património?!
Re: Sala de estar
continuação...
Já era tarde, bastante tarde. Sabia que por estas horas não apanharia as crianças acordadas. Lamentava não poder estar com eles, mas também, dado o meu estado ligeiramente alterado, não seria tão boa ideia assim. Esperava apanhar Celine acordada, essa sim. Passei pelo portão e pelos seguranças. Se ela estivesse acordada, saberia automaticamente que eu estava ali.
Re: Sala de estar
Michel tinha-me convencido a sair por uns dias de Sydney. Eu não achava boa ideia, mas ele usara as crianças como pretexto. Partiríamos amanhã.
Já era tarde e não conseguia dormir. Sempre que isso acontecia, eu ia até à varanda e ficava horas a admirar o céu estrelado. Mas naquela noite foi diferente. O meu olhar focou-se não no céu mas num vulto que reconheci de imediato. O que é que Enzo fazia ali? Apanhei o meu robe de seda e desci as escadas.
Já era tarde e não conseguia dormir. Sempre que isso acontecia, eu ia até à varanda e ficava horas a admirar o céu estrelado. Mas naquela noite foi diferente. O meu olhar focou-se não no céu mas num vulto que reconheci de imediato. O que é que Enzo fazia ali? Apanhei o meu robe de seda e desci as escadas.
Última edição por Celine Ricci em 28.09.15 16:33, editado 1 vez(es)
Re: Sala de estar
Eu ainda não chegara à casa quando a vi. Apareceu vinda de dentro somente vestida num robe e com um ar informal que eu nunca vira antes. Veio direta a mim e a sua expressão não era completamente agradada.
- buona sera.
Re: Sala de estar
Eu tentava manter a calma a cada passo que dava, mas não estava a resultar. - Ficaste louco? O que é que estás a fazer aqui? - olhei-o de cima a baixo. Não foi preciso muito para perceber no estado em que ele se encontrava.
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