Quarto Negro

Não parei enquanto não me saciei dela, o que ainda demorou algum tempo pois não me contentei com apenas um orgasmo, mas sim três. Depois parei e saí de cima dela.

Aquelas horas, tinham sido um pleno inferno. Não consegui parar de solução, quando tudo acabou. Encolhi o meu corpo. Eu sentia-me um lixo, um nada.

Abri a porta que dava para a saída no meu quarto - podes ir,estás livre. não me serves para mais nada - disse friamente, desinteressado.

Limpei as minhas lágrimas e levantei-me. Saí daquele quarto e fui buscar a minha roupa. Eu estava um caco. Não demorei muito tempo a sair daquela casa.

encerrado.

A gaja era das experientes. Levei-a de imediato para aquele quarto. Espera-me uma boa sessão de sexo, oh sim.

Uma hora mais tarde aquilo acabou. Sem beijos nem palavras, a mulher vestiu-se e saiu. Eu tomei o mesmo caminho e voltei para a sala de estar.

Senti de imediato aquele aquecer do sangue quando entrámos no quarto. Fiquei de imediato num estado de espírito mais rígido e sadomasoquista.

Desde a última vez que ali estivera, aquele quarto não mudara nada. O meu coração começou a bater mais rápido. Não sabia se era de nervosismo ou de ansiedade.

- Despe-te - disse, já num tom que excluía qualquer animação.
Fiquei a pensar no que lhe iria fazer.

Ia fazer um esforço enorme, para me portar minimamente ao seu gosto. Mas aquela indiferença nas palavras que sempre utilizava naquele quarto, arrepiava-me. Suspirei. Como pedido, despi-me.

Eu permaneci vestido. Olhei-a. Acabara por me acostumar a vê-la novamente normal, mas a verdade é que ela não recuperar o antigo corpo. Agora tinha mais curvas, algo que eu queria desejosamente provar. 
- De joelhos - ordenei.

A vontade de revirar os olhos era enorme, mas fiz um esforço para não o fazer. Ser submissa era difícil, eu odiava ser submissa, então porque é que o ia deixar dominar-me? Definitivamente eu não jogava com o baralho todo. Ajoelhei-me e olhei-o.

Queria que ela olhasse para mim. Para ver quanto poder poderia ter sobre ela. Tirei a minha camisola, ficando apenas com as calças pretas que tinha vestidas - nada de algemas para ti, não é? - não era, na verdade, uma pergunta. Se a prendesse, seria com coisas bem mais divertidas. Aproximei-me e rocei as pontas dos meus dedos nos seus mamilos descobertos.

Eu não gostava de estar presa e ele sabia bem disso mas.. - Hoje estou para tudo. - eu devia ter sido um animal muito burro, numa outra vida, para dizer aquilo. Mas agora também não valia a pena voltar atrás. Os meus mamilos depressa enrijeceram com o seu toque e mordi o lábio.

A sua súbita vontade de praticar aquele sexo comigo era suspeita, especialmente sem exigências da parte dela. Teria atenção, não seria enganado outra vez. Apenas assenti, contente. Não que o demonstrasse, claro. 
As minhas mãos envolveram os seus seios, também eles mais cheios e maiores do que anteriormente, e puxei-os. Começaríamos com um nível baixo de dor.

Com aquilo não queria ganhar a sua confiança, ou talvez quisesse, não sabia bem. Mas a verdade é que ainda gostava dele e voltar a sentir o seu toque, de que maneira fosse, era bom. E lentamente, fui ficando excitada.

Uma das minhas mãos passou pelo seu corpo até chegar ao seu centro. Passei rapidamente a minha mão pela sua intimidade - Já estás neste estado, tão molhada, e ainda mal começámos - Ia fazê-la esperar e esperar até ceder-lhe algum prazer.  - Fecha os olhos - ordenei.

Detestava quando ele se punha para ali a falar feito sovino. Caramba, a excitação era minha. E.. Arrgg.. era horrível não me poder manifestar sequer. Fechei os olhos com força, para deixar de pensar naquilo.

O problema também se resolveria com uma venda, se ela não tivesse. Fui rápido a ir ao armário onde tinha as minhas coisas. Peguei numa tira de couro, algo grossa, e posicionei-me atrás dela. Passei primeiro o couro pela sua pele intocada... Mas não me ficaria por ali. Afastei a fita e então arremessei-a ainda com pouca força contra a sua coxa. Logo de seguida, ainda nas reverberações da dor, passei a mesma tira de couro pela sua entrada.

Tive que morder novamente o lábio e abafar os gemidos que eram provocados por aquele acto. Ele nunca me tinha feito aquilo, mas, tinha que admitir que tinha o seu quê de interessante.

Na vez seguinte bati um pouco com mais força. E voltei a fazer o mesmo. Era dor e prazer, misturados. Rocei os meus dentes nos seus ombros, beijando essa área depois.

Mesmo que ainda agora tivéssemos começado, todo o meu ser estava a adorar aquilo. O meu corpo foi ganhando algumas marcas vermelhas, mas não me importei.

Por um lado não conseguia manter-me apenas frio e distante. Já não sabia ser assim com ela na cama. Mordisquei o seu ouvido - de gatas - murmurei.

Toda as outras vezes naquele quarto, tinham corrido mal. Esperava que esta não fosse pelo mesmo caminho. Assim que ele ordenou aquilo, coloquei-me de gatas.

Resisti ao impulso de a amarrar. Mais tarde, resolvi, mais tarde usaria esse trunfo. Passei a tira de couro pelas suas costas. O seu rabo agora estava mais exposto, era o sitio ideal. Bati com mais força, usando a tira. Mas quando chegou a vez de a suar de novo para a acariciar, fi-lo com a minha mão. Massajei a sua zona dorida e aproveitei para inserir de seguida dois dedos dentro dela.