Quarto do Enzo

Fodera uma gaja dos MS-13. Aliás, não uma gaja qualquer. A irmã do Tom. Apesar do tiro, servira bem ver a cara do cabrão daquela forma. O gozo do dia anterior servira bem.
Tratei das minhas feridas e repousei o resto da noite. Quando era de manhã, acordei com o barulho do telemovel. Até que vi a merda da mensagem.
- Oh meu deus, Bella... - merda. Sò podia ser a vingança dos MS-13. Atirei o telemóvel contra a parede e reuni as tropas. Podia ir até à fronteira sozinho mas para a guerra iam todos os Crips. A Bella era adorada por todos.

encerrado.

- Eu decido a dose, querida.
Vociferei, num tom autoritário. E eu queria tê-la mais uma vez. Não me contentara com as outras, estava longe de o fazer.

Assim que entrarmos num quarto, que aparentava ser o seu, consegui afastar-me dele. Dei a volta ao quarto, ficando do outro lado da cama. Qualquer coisa, era só passar por ela e correr directamente até à porta. - Nem penses. Já te disse que acabou. Se queres sexo, contrata uma prostituta ou come alguém do teu gangue.

Para mim tinha-a em tanta consideração como a uma prostituta. Era tudo putas do mesmo saco.
- Ora, já que aqui estás mais vale aproveitar a companhia. - olhei-a - E sei que queres muito mais do que aquele sexo que tivemos no meu escritório.

- Tu não sabes nada! Vai-te catar, Enzo! - revirei os olhos. Ele apenas me irritava profundamente. E bom, mesmo que quisesse muito mais, nunca iria admitir isso. - Idiota! - Peguei na primeira coisa que me apareceu à frente e atirei-lho.

A sua reacção divertiu-me. Desviei--me do objecto e num movimento surpresa, apareci ao lado dela e agarrei-a antes que ela pegasse em mais alguma coisa - Fogo. Gosto disso.

Nem tive tempo para sair dali, como tivera planeado. Ele fora mais rápido e já estava novamente a agarrar-me. Isso irritou-me ainda mais. - Pára Enzo! Foda-se.. - suspirei. - Fogo? E há alguma coisa que não gostes? - revirei os olhos.

- Foda-se nada. Tu e eu, foder. Isso sim - sorri maliciosamente. Ia vertê-la à minha vontade, quer ela quisesse ou não. A sua pergunta divertiu-me - Há, e tu personificas algumas dessas coisas. É por isso que me vais compensar com o teu corpo.

- Não. Tu a foderes alone e eu a ir-me embora para casa. - sorri cinicamente. - Pois azar o teu! - gritei. Aquele homem só podia ter algum problema qualquer. - Tu és doente ou fazes-te? Porco..

- Não sou doente nenhum, apenas com homem com ambições. E acredita, obtenho-as sempre - e ela não seria excepção. Sabia, desde o momento em que lhe tirara a virgindade, que aquele corpinho seu me tinha muito a oferecer.

- Pois acredita que consigo ser muito teimosa, ao ponto de acabar com essa tua ambiçãozinha da treta. - empurrei-o. Mas apesar de me estar a fazer de forte, lá no fundo, queria voltar a repetir. Fora bom, muito bom.

Mantive-me a um passo de distância dela. Olhei para ela, para as suas roupas. Ia rasgar tudo, queria-a nua. - Ainda não percebeste que não tens escolha? Se eu te quiser por debaixo de mim, é lá que te terei. Celine, é o único sitio onde te quero - avancei e peguei nela. Então por uma entrada escondida, saímos do meu quarto.

Ela ia dar trabalho a disciplinar mas teria prazer em fazê-lo. E eu sabia que ela voltaria - e se não o fizesse, eu arranjaria maneira de a meter na cama. - podes ir.

- Eu não vou voltar. - foi a última coisa que disse, antes de me ir embora. Mesmo que não quisesse, sabia que voltar era algo mais forte que eu. Mas logo se via. Saí da sua casa e apanhei um táxi.

encerrado.

Simplesmente esbocei um sorriso malicioso. Ela voltaria. Ai sim.
Revirei os olhos. Fechei bem a porta do outro quarto e fui para o ginásio.

Os meus homens entraram com Celine e indiquei-lhes que a deixassem em cima da cama. Depois eles saíram, deixando-nos sozinhos. Já estava preparado para a lista de insultos que ela devia ter preparados.

Mil e uma coisa, passaram-me pela cabeça, quando percorri a casa de Enzo, ao colo daqueles idiotas. Mal fui posta na cama, levantei-me e atirei-lhe a primeira coisa que me veio à mão. - Idiota! - comecei a gritar. - Eu fui bem clara. Eu não ia voltar, chato de merda!

Defendi-me das suas investidas. Já sabia lidar com a sua fúria, até era divertido. Aproximei-me dela, atento - já acabaste com o queixume?

- Ainda não. - assim que ele se aproximou, aproveitei e dei-lhe um valente pontapé, bem certeiro, no meio das suas pernas. - Pronto, agora sim. - sorri cinicamente. Comecei a andar às voltas, por aquele quarto. Era só o que me faltava..

Encolhi-me com a dor. Mas depressa me recompus. Já tinha levado muitas pancadas daquelas e com o tempo acaba por ignorar a dor, ou pelo menos não a deixar paralisar-me. - ora, essa tua raiva seria bem conduzida para aquele quarto ali ... - comentei maliciosamente.

Foi só ele se referir àquele seu quarto, que fiquei ainda mais irritada. - Vai para a merda Enzo! - Apanhei um último objecto e atirei-lho. O filho da mãe. Ele estava a gostar daquilo. - Tu és um idiota! Idiota, idiota, idiota!

Desviei o objecto com o braço antes que me atingisse na cara. - Não sejas assim. Sabes que queres, sabes que podes ter. Há muito que ainda não experimentaste. 

- Mas estás doido? Eu não quero nada! - revirei os olhos. Naquele momento, a única coisa que queria, era distância de si. Ham.. e voltar para casa, mais precisamente para o meu quarto, a minha cama. Dormir.

Ali estava uma coisa que eu duvidava. Aproximei-me dela por trás e beijei o seu pescoço sedutoramente - vais me dizer que não queres mais disto?