Salinha

- Ate amanha - assim que ela saiu fui arrumar bem guardadinho o contrato. Se tudo corresse bem, não teria de esperar mais do que um ano até ter o meu tanto desejado primogénito. 

encerrado

Ainda acompanhado pelo copo de brandy, coloquei-me à frente dos enormes vidros e mirei a vista do meu jardim. Mantive em mente o meu objectivo, queria mesmo ter um filho e teria-o. Oh, se não teria. Mas valia a pena ter que aturar Connor para isso?

No dia seguinte refugiei-me ali. Não estava com cabeça para os negocios, mas tinha que me desanuviar de alguma maneira. Álcool e um bocadinho de pó não fariam mal.

Dei uma volta pela minha lista de contactos. Estava a precisar de animação e havia várias mulheres Crips que não se importavam nada em fazer o favor. Marquei com uma e saí de casa.

Enchi um copo com whisky e bebi-o de um trago só. Depois fiz o mesmo mais três vezes. Estava irritado, muito irritado.

Eu odiava as sessões de terapia de Sienna. Ela passava o tempo a chorar, retorcendo-se toda quando o médico tocava na sua mãozinha. Tudo o que eu podia fazer era segurar a outra mão, fazer-lhe massagens na barriguita e esperar que ela se distraísse e doesse menos. Aquela sessão foi assim mesmo.

Quando a sessão acabou tentei acalmar Sienna. Ainda demorou algum tempo mas consegui relaxá-la e adormecê-la. Depois fui pô-la no berço.

encerrado.