Fronteira

- Não precisas que me digas nada.. eu sei. - e quanto mais eu falava, mais tonta me sentia. O meu coração parou assim que vi o meu irmão, lá ao fundo e seguidamente de Aminah. Aí senti um grande alívio. Afastei-me um pouco dele, mas estive sempre agarrada à sua camisola.

Agarrei-a em. Ela não ia conseguir fugir de tão fraca que estava. Tinha a minha navalha pronta e encostei-a ao seu pescoço - Afinal vieram buscar a cadela. Que giro.

- Cadela foi quem te fez os cornos. - ainda consegui dizer. A minha visão estava extremamente turva. Ele não ia safar-se daquela. Corno de uma figa. Iria atrás da irmã dele e iria fazer com que ela pagasse pela merda que ele me fizera.

- ah nao, o enzo tem muita lata - mandei um tiro para o ar - enzo - gritei, aproximando.me furiosamente - larga.a ou entao as pessoas começam a morrer - apontei a pistola para uma mulher que passava na rua - e nao me interessa se fazem parte dos bloods, dos crips ou dos ms-13

- Não, cadela é a puta que esteve debaixo de mim - disse maldosamente, referindo-me a ela debaixo de mim, comigo dentro dela.
Olhei para Tom que estava à procura de atenção - Pessoas como a tua irmão - disse, mostrando melhor a navalha no pescoço dela - Mata quem quiseres - não havia por ali ninguém dos Crips. 

Comecei a chorar quando ele disse aquilo. Só de me lembrar que ele me tirara a virgindade, dava-me náuseas. - Cabrão.. - tentei-me soltar das suas mãos, apesar de sentir a sua navalha bem perto do meu pescoço. Engoli em seco. - Larga-me..

- Mata.a e tu morres no mesmo segundo - dei um tiro a mulher e ela caiu morta no chao - larga.a e posso ponderar a ideia de saires daqui com vida - olhei para aminah e passei.lhe as chaves do carro discretamente - vai buscar o carro

Como se as ameaças dele me fizessem medo. Tinha um plano de fuga e um plano de ataque, se fosse preciso.
- Achas mesmo, Tom? A culpa disto é tua. Achas bem deixares esta na rua, sozinha? - gozei descaradamente, pressionando a navalha na pele dela, fazendo sangue - Ou me dás aquilo que quero ou mato a tua irmã, aqui e agora.

O caraças do gajo era tão mariquinhas que trazia uma gaja para o defender. Quebrei com o tiro na perna mas consegui manter-me em pé. Tirei a minha arma rapidamente e mirei a gaja, atirando. Embateu-lhe no ombro.

- Aminah! - gritei e tentei mais uma vez, soltar-me das suas mãos. - Larga-me seu porco, larga-me! - tentei dar-lhe um pontapé, na parte onde fora atingido, mas nem isso conseguia. Merda..

Comecei a disparar para ele, tentando nao acertar em connor, se acertasse depois faria o curativo. acertei.lhe na arma e esta caiu - mexes.te um milimetro e os teus miolos ficam espalhados pela rua

Apenas um tiro dele me acertou mas foi de raspão. O corpo da irmã dele estava à minha frente. Fiz um corte no seu pescoço. Talvez ela sobrevivesse, talvez não. - Sabes que mais? Fica com a puta da tua irmã. Ela já serviu o seu propósito - sorri maliciosamente e arrastei-me até ao Escalade - já com a porta aberta, atirei-a para o chão e entrei no carro, saindo dali. Ainda vi uma gaja a ir buscá-la.

encerrado.

atirei para o carro mas este era a prova de balas tal como o meu - cobarde - meti.me dentro do carro e olhei.as - estao bem ? - perguntei, olhando para elas - connor vais.e mudar, a partir de hoje moras comigo e isto é uma ordem

Comecei a chorar assim que entrei dentro do carro e abracei-me a Aminah.
- Ele.. ele.. ele violou-me. - acabei por confessar, totalmente envergonhada e tonta devido ao corte que tinha no pescoço. Olhei para Tom, que entrara agora no carro e limpei as lágrimas. - Eu não quero. - engoli o choro.

apertei o volante nas maos - nao tens outra opçao connor. ou vives comigo ou vives comigo. nao tens outra escolha - gritei, olhando para ela - cala.te aminah, quem manda aqui sou eu e eu nao vou mandar cinco pretos violar.lhe a irma, vou fazer pior - ele nao se devia ter metido comigo, ia.se arrepender para o resto da sua vida

- Não grites comigo, okay? Eu fui violada, eu fui tratada como um cão naquela casa, logo não grites comigo! - disse-o no mesmo tom que ele e queixei-me, quando uma dor enorme me afetou o pescoço. Olhei para as minhas mãos, ainda algemadas. - Não a mates.. só quero que ela sofra. Ouve o que a Aminah te diz, pelo menos, uma vez na vida.

- da ca isso - rebentei a corrente que unia as algemas - algemas de merda - resmunguei e liguei o carro - se nao te armasses em forte e quisesses viver aqui nesta merda nada disto acontecia - conduzi ate minha casa

- Eu não me armei em nada. - revirei os olhos. E se quiséssemos culpar alguém, eu teria todo o gosto em culpá-lo, dado que se ele não fosse líder dos MS-13, se calhar nada daquilo aconteceria. Com as mãos já soltas, passei uma pelo meu pescoço e a outra foi buscar a mão de Aminah. Apertei-a com força e sorri levemente. Minutos depois, saímos dali e chegámos à casa do meu bro.

encerrado.

Cheguei à fronteira sozinho, no meu Escalade. Não tinha medo de nada sem ser por Bella. Merda, aquelas filhos da puta iam pagar por terem feito isto. Saí do carro e vi-a rodeada de idiotas. Obviamente, eu tinha um plano na manga.
- Troco-me a mim a por ela - disse sem demoras, fitando-os.

*Celine Off*
Era obvio que eles não eram parvo, pelo que atiraram a rapariga para o chão, cheia de explosivos no corpo e com a cabeça, completamente tapada. Mandaram-na ajoelhar-se e afastaram-se por uns bons metros.
- Se, te armares em super herói, a tua querida irmã morre! - um gajo mais alto e que estava a representar Connor falou. - Agora baixem as armas e venha até aqui. - eles queriam a rapariga e o rapaz, mas se só ficassem com o rapaz, também não haveria mal.